O presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, Vítor Silva, alerta para que “temos que estar atentos, pois o Alentejo irá duplicar o número de camas, estamos com 30 mil camas e daqui a uns cinco anos poderemos estar com 70 mil”. Para o responsável, isso obrigará a um maior esforço promocional, que terá de ser suportado financeiramente.
“Já chamei a atenção o Turismo de Portugal porque os critérios de atribuição de verbas da contratualização, em que um dos parâmetros tem a ver com o número de camas… tem de ter em atenção este fator, não podemos ir à procura de melhores ocupações em detrimento de preços médios”, considera. Relembra o responsável que o Alentejo é atualmente uma das zonas mais caras do país, “mas isso é o mercado a funcionar”.
Refere o responsável que 2023 foi complicado porque a região não teve acesso a fundos comunitários. “Agora temos candidaturas aprovadas só para nós. Mas estaremos sempre limitados aos 15% de fundos próprios, embora o Turismo de Portugal nos deixe utilizar a verba da contratualização, que no caso do Turismo do Alentejo, são cerca de 850 mil euros por ano, que não podemos utilizar na íntegra”, acrescenta. Sintetizando, refere que “temos um orçamento para 2025 equilibrado face aos nossos objetivos”.
Por Pedro Chenrim, na Fitur.