Volta Nacional: “Banca aceita renegociar dívida da TAP”

Expresso

“Tróia tem condições de excelência para o fim-de-semana de qualquer golfista”
Pedro Capitão, diretor-geral de Hotelaria da Sonae Capital, refere que o negócio de golfe em Tróia tem evoluído positivamente, com um crescimento médio anual de 14% no número de jogadores e um crescimento médio anual de 8% nas receitas. O grupo apostou na melhoria do campo de golfe e, nos últimos cinco anos, tem focado a comercialização na vertente de pacotes de golfe e alojamento, o que permitiu gerar procura para as suas unidades hoteleiras. Admite que é ainda pouco expressivo o peso relativo do negócio do golfe na oferta hoteleira mas tem apresentado uma tendência positiva.

“Banca aceita renegociar dívida da TAP”
As medidas anunciadas esta quinta-feira pelo Governo em gestão levaram os bancos a mudar de agulha e ceder à renegociação da dívida da TAP com os novos acionistas. Num documento anexo ao acordo de venda da empresa, o Governo introduziu medidas que visam conferir maior escrutínio às contas da companhia aérea. Os futuros donos e os bancos credores da empresa acabaram assim por chegar a um entendimento sobre a reestruturação da dívida, aceitando prolongá-la por um período de sete anos. David Neeleman, que esteve em Lisboa esta semana, e Humberto Pedrosa participaram na reunião de quarta-feira com os bancos credores, onde também estiveram presentes o ministro da Economia, António Pires de Lima, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, e a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco. Com este desbloqueio, a privatização poderá assim ser finalizada. O consórcio Atlantic Gateway já disse que aceita o ajustamento ao acordo e afirmou estar a analisar as recomendações propostas pela ANAC, que veio exigir uma definição clara ao nível dos estatutos dos poderes dos dois acionistas no consórcio.

“Turismo vira-se para os festivais de verão”
O programa de fidelização Portugal Golf Membership, lançado há cerca de um ano e que conta presentemente com mais de 18 mil inscritos nessa plataforma digital, vai ser replicado pelo Turismo de Portugal, quer quer aplicar a fórmula aos festivais de verão.

“Há 21 mil casas para alojamento turístico”
São cerca de 12.500 os proprietários que de norte a sul do país possuem quase 21 mil moradias, apartamentos e quartos individuais a serem rentabilizados no mercado de alojamento local. A grande maiori (84%) é dos particulares e cerca de 92% dos proprietários são titulares de uma ou duas propriedades. Se é certo que Lisboa e também o Porto têm vindo a multiplicar a oferta neste âmbito nos últimos três anos, são as localidades costeiras que se destacam no número de moradias e apartamentos registados. A radiografia deste setor foi feita pela ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal, que se apresentou publicamente esta semana e que, para já, conta com 50 associados fundadores.

“Turismo acessível com grande potencial de crescimento”
Numa sociedade em envelhecimento acelerado, as condições de acessibilidade disponibilizadas a pessoas com limitações físicas estão a ganhar uma importância acrescida. E não é só por ser uma questão relacionada com os direitos humanos básicos que o turismo acessível vem aumentando a sua pertinência: o valor bruto direto desta atividade na UE, em 2012, foi de cerca de 352 mil milhões de euros, cifra que sobe para mais de 785 mil milhões de euros resultante do seu efeito multiplicador.

“Espiche Golf premiado nos Estados Unidos”
A Golf Inc. Magazine distinguiu o clube do Espiche Golf com o prémio “Clubhouse of the Year 2014”, sendo esta a primeira vez que o júri premeia um clube fora dos EUA. Situado em Lagos, o clube de golfe português conquistou a terceira posição na categoria “Nova Construção e Remodelação”.

“Lisboa tem hotéis a mais?”
Opinião de Eduardo Abreu, partner Neoturis. “As novas aberturas de hotéis em Lisboa indiciam a perceção da cidade como destino turístico com perspetivas sólidas de crescimento no médio e longo prazo – pois um investimento hoteleiro pode demorar oito a 12 anos a obter a recuperação do investimento. (…) LIsboa tem turismo suficiente para absorver toda esta oferta? A resposta, à data de hoje, é sim. Criadas as condições já referidas não existe razão para que a procura – como nos últimos anos – não aumente a um ritmo superior à oferta.
Público

“Podem pôr a Uber a pagar licenças”
A Uber, a aplicação que permite chamar um carro com motorista, está a colocar desafios legais e a levantar a ira dos taxistas em várias cidades do mundo. Em Portugal, houve já vários protestos, encabeçados pela ANTRAL, uma associação do setor. Mark MacGann, que trabalha há um ano na empresa como responsável pelas questões de políticas públicas para a Europa, garante que a mudança das regras “está a chegar” e que, se os governos nacionais não se apressarem a fazer mudanças na regulação, acabarão por ser forçados a isso por Bruxelas. O objetivo último da Uber, que já se desdobra em serviços que incluem o transporte de encomendas e a entrega de comida, não é concorrer com os táxis. “Em última instância, é competir com a necessidade de as pessoas terem o seu próprio carro”.
Negócios

“O Governo foi longe demais na liberalização do setor”
É altura de pensar o futuro, mas também de fazer balanços. O setor reúne-se a partir deste domingo, 25 de outubro, em Évora, para o 27º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo. Na mesa, os desafios que se colocam ao negócio hoteleiro, incluindo o impacto das novas plataformas tecnológicas como a Airbnb. O presidente da AHP, Luís Veiga, faz uma avaliação do trabalho do Ministério da Economia. O Governo levou avante as suas intenções de liberalizar. O resultado? “Desregulação” do mercado.

“O maior problema de Portugal é não se vender como um todo”
Os dados não apontam para um ano recorde em 2015. A impedir está uma “fragmentação” no modo como Portugal se vende, diz Luís Veiga. “Quem estrutura profutos em Lisboa não tem interesse que as pessoas vão para o Centro ou para o Alentejo. Não há uma ligação em termos de gestão e mobilização de turistas. Os transportes também não estão oleados. Há fragmentação em termos regionais que impede uma maior competitividade do destino Portugal”, adianta.

“Hoteleiros não querem deixar cair as estrelas”
Em setembro, arrancou o novo regime de classificação hoteleira. Os hotéis têm de ser avaliados mas podem optar por não exibir a classificação se tiverem no mínimo três estrelas. O setor não está contente. E vai agir.
Diário Económico

“Germán Efromovich vai impugnar processo de privatização da TAP”
Germán Efromovich está decidido a travar a venda da TAP. O candidato preterido na privatização deverá avançar nos próximos dias com uma impugnação do processo, “tanto nas instâncias judiciais como junto da Comissão Europeia”, com o objetivo de evitar a conclusão da venda e a transmissão das ações representativas de 61 do capital da TAP para o consórcio Atlantic Gateway.

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