Volta Nacional: “Qualidade do serviço: atrair, formar e pagar melhor”

O Jornal Económico

“Se não houver TAP há outra qualquer. É irrelevante.”
O presidente da Roland Berger Portugal, António Bernardo, é uma das vozes mais respeitadas quando se fala do turismo nacional. Não é para menos. O grupo de consultoria alemã é top tier nas análises ao negócio da aviação e do turismo e tem feito vários trabalhos com entidades nacionais sobre as estruturas aeroportuárias. António Bernardo diz que o papel da TAP é irrelevante e que deveria ser privada, porque o Estado não sabe gerir empresas. Uma entrevista em que até avisou, antes de uma resposta: “Vou ser bastante polémico”. E foi.

“Crise ameaça comércio, mas turistas podem ajudar”
Foi um dos setores mais afetados pelas restrições que ficaram associadas à crise pandémica, mas também um dos que mais beneficiou do levantamento dessas medidas. O comércio e a restauração têm vivido assim, nos últimos meses, tempos de recuperação, à medida que a vida tem voltado ao “normal” e que as compras adiadas têm passado a concretizadas, mas o futuro não é mais risonho.

“Empresas familiares de turismo «são o nosso principal alvo»”
A Arrow Global entrou de rompante no setor hoteleiro em Portugal. Em julho, a sua participada Norfin comprou a Details Hotels e deu o tiro de partida para o que vão ser 500 milhões de investimento nos próximos. O projeto é ambicioso, como conta ao Jornal Económico o CEO da Hospitality da Arrow Global Portugal, Francisco Moser. Essa ambição surge do contexto nacional: a atividade hoteleira está “fragmentada”, diz o gestor, entregue a muitas pequenas empresas familiares. E isso é uma grande oportunidade para a Arrow, assegura.

“TAP teme impacto do risco de recessão nas suas receitas em 2023”
A TAP está preocupada com o impacto que o risco de recessão terá nas suas receitas no próximo ano. A atravessar o que considera ser um bom momento, a companhia aérea – atualmente a receber ajuda dos contribuintes portugueses num montante que pode ascender a 3,7 mil milhões de euros – admite, em declarações ao Jornal Económico, que há nuvens negras no horizonte.

“CEO da Ryanair avisa que acabou o tempo dos voos a 10 euros”
O presidente executivo da Ryanair disse esta quinta-feira que o tempo dos voos a 10 euros chegou ao fim por causa da subida dos preços da energia motivada pela guerra na Ucrânia.

Expresso

“Tribunal obriga TAP a pagar mais de 50 milhões aos pilotos”
Está aberta mais uma ferida entre a gestão da TAP e os pilotos, e desta vez é a desencadeada na sequência de um processo que se arrasta há longos anos e cujo desfecho representa mais uma pesada fatura para a transportadora aérea, pressionada para cortar custos. O Supremo Tribunal de Justiça deu razão ao SPAC numa ação judicial interposta em 2017 e cujo custo para a TAP será superior a 50 milhões de euros.

“Greve nos aeroportos desconvocada após reuniões”
A reunião do Sintac, na DGERT, com a ANA, gestora dos aeroportos, terminou quarta-feira, depois de um dia e meio de negociações para determinar os serviços mínimos para a greve marcada para os dias 19 a 21 de agosto.

“Swissport ainda não desistiu da Groundforce”
A empresa suíça de serviços de assistência aeroportuária Swissport, uma das duas concorrentes à compra da participação de Alfredo Casimiro na SPdH/Groundforce, retirou a sua oferta, mas mantém o interesse no maior operador de handling dos aeroportos portugueses.

“Greve na Portway ameaça final de agosto”
Os aeroportos do Porto, Faro e Funchal podem vir a ter sérios constrangimentos no final de agosto se a greve convocada para a Portway para os dias 26, 27 e 28 de agosto, vier a ser realizada. É um cartão vermelho à política de recursos humanos da Portway, companhia que os sindicatos têm acusado de ser “miserabilista” para os seus trabalhadores.

“Qualidade do serviço: atrair, formar e pagar melhor”
Tempos de espera longos, funcionários inexperientes, pedidos que ficam por atender e equipas sobrecarregadas. A escassez de trabalhadores no setor do turismo agudiza-se numa altura em que a procura por Portugal como destino turístico ultrapassa os níveis de 2019 e volta a ser vital para a economia. Mas com cerca de 50 mil vagas por preencher – de acordo com a WTTC – e as escolas do Turismo de Portugal a formarem menos de mil alunos por ano, serão necessárias várias décadas para equilibrar a balança da oferta e da procura. Contratação de estrangeiros, formação interna e aumento de salários têm sido as “armas” usadas pelas empresas.

“PNT com 743 candidaturas”
A 4ª edição do Prémio Nacional de Turismo atingiu o número recorde de 743 candidaturas. O prazo para as empresas e projetos se inscreverem terminou a 31 de maio. Entre as candidaturas apresentadas, destacam-se as categorias de Turismo Gastronómico (283) e Turismo Autêntico (216), que representam 67% do total. A entrega dos prémios será em dezembro.

“Que setores estão a «roubar» trabalhadores ao turismo?”
A forte recuperação do turismo está a puxar pelo crescimento da economia portuguesa este ano, mas em termos de emprego o setor continua mais de 60 mil postos de trabalho abaixo do que registava antes da pandemia. Os dados do INE relativos ao segundo trimestre mostram que o emprego total no país está acima do mesmo período de 2019, e no nível mais elevado desde 2011. O turismo parece estar a perder o jogo para setores como as atividades de informação e de comunicação, a administração pública, a saúde, o apoio social, ou a educação.

Negócios

“Groundforce embalada para a nova líder mundial”
A 1 de agosto, a NAtional Aviation Services, do Kuwait, congratulava-se por ter sido “selecionada como licitante preferencial pelos administradores de insolvência da SPdG/Groundforce para aquisição da empresa”, dizendo esperar um “alinhamento de interesses” com os credores e trabalhadores e com a garantia de “uma relação construtiva” com os sindicatos. Três dias depois, a dona da NAS anunciava o fecho da aquisição da John Menzies PLC e a sua fusão com a NAS. A nova entidade operará como Menzies Aviation, com 35 mil trabalhadores e operações em 254 aeroportos em 58 países.

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