Volta Nacional: “Sector do turismo pede para não ser sacrificado”

Económico

“Sites de apostas online mantêm actividade em Portugal sem licença”

As casas de apostas online que ainda estão a operar em Portugal estão a fazê-lo de forma ilegal desde que a lei entrou em vigor, no passado dia 28 de Junho, pois ainda não têm as respectivas licenças.

“Freeport cresce 10% nas vendas à boleia do turismo”

O Freeport, ‘outlet’ instalado em Alcochete, prepara-se para receber novas marcas internacionais ao longo do segundo semestre que, em conjunto com o turismo, vão ajudar a consolidar o crescimento de vendas registado até Junho. Em declarações ao Diário Económico, o director-geral do Freeport, Nuno Oliveira, revela que o ‘outlet’ “registou um crescimento de cerca de 10% no primeiro semestre, em grande parte fruto de um aumento consolidado do turismo”. As vendas junto de turistas extra-comunitários cresceram 29%. Nuno Oliveira lembrou que hoje, ao nível da “oferta de retalho contamos com 120 lojas, sendo que estamos a reforçar o ‘mix’ de oferta. Já no final deste mês [Julho] vamos ter a marca Trussardi que vai abrir na zona Premium”. Mas as aberturas não se ficam por aqui. Sem revelar nomes, o gestor realçou que “ainda no segundo semestre vamos abrir mais quatro lojas de marcas internacionais muito fortes quer junto do público nacional como internacional”.

Negócios

“Sector do turismo pede para não ser sacrificado”

Portugal está a ganhar quota a nível mundial. Enquanto o turismo global cresce a 3-3,5%, Portugal regista crescimentos de dois dígitos. Mas pede para não se estragar o bom momento. José Theotónio alerta para o que diz ser o fado português:”quando alguma coisa está a correr bem, tem de se arranjar maneira de começar a correr menos bem”. Na sua óptica o que está a correr menos bem é a carga fiscal e parafiscal, além do que considera ser o excesso de regulamentação. “A actividade precisa de ser regulada e não toda regulamentada”.
“Existência de procura tem de estar identificada”

O turismo teve, nos outros quadros comunitários de apoio, poucos projectos, em comparação com outras áreas de actividade. Enquanto a industria, no QREN teve mais de cinco mil projectos aprovados, o turismo chegou aos 900. João Cotrim de Figueiredo, presidente do Turismo de Portugal, quer mais. Mas vai apontando o dedo a Bruxelas. “A discussão do Portugal 2020 não pensou no turismo. É o motor da economia, mas quando chega altura das decisões não aparece”, afirma este responsável, lamentando o facto do turismo não ter conseguido, como a agricultura, um envelope financeiro específico.

“Descida do IVA da restauração sem efeitos garantidos no emprego”

A subida do IVA na restauração causou dificuldades a centenas de empresas, num contexto de crise e de controlo da facturação. Mas, voltar a descer a taxa, como querem PS, PCP e BE restaurará o emprego? Os estudos económicos tendem para o não e convergem numa certeza: os comerciantes beneficiam. A expectativa dos sócios d´ A Rampa vai ao encontro daquilo que os manuais de economia prescrevem: em sectores sujeitos à concorrência, um corte de IVA conduz a uma baixa de preços que, por sua vez, gera mais procura e emprego. Mesmo que o preço não desça, as margens de rentabilidade aumentam, o investimento no sector sobe, contrata-se mais. Mas, na prática, a teoria económica tem sido contrariada pelas experiências frustradas que têm ocorrido pela Europa.

Público

“Emissão de vistos gold avança antes da regulamentação da nova lei ser publicada”

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) retomou esta segunda-feira a emissão parcial das Autorizações de Residência para Investimento (ARI), os chamados vistos gold, que estava suspensa desde 1 de Julho. A decisão acontece antes da publicação em Diário da República do decreto regulamentar da nova lei, que esteve na base da suspensão do programa e que gerou fortes críticas de várias associações, em especial as que estão ligadas ao sector da construção e do imobiliário.O levantamento da suspensão é parcial, mas permite dar andamento à quase totalidade dos processos pendentes. É que só poderão ser desbloqueados os pedidos de ARI que não sofreram alterações com a nova lei 63/2015, como a área do imobiliário (que agrega a quase totalidade de processos), da transferência de capitais e da criação de emprego.

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