Volta Nacional: “S&P diz que futuro da TAP depende da «velocidade da recuperação do tráfego»”

Público

“S&P diz que futuro da TAP depende da «velocidade da recuperação do tráfego»”
Para a Standard & Poor’s, o cenário é ainda de grande incerteza para a companhia aérea portuguesa, cujo futuro não está totalmente nas suas próprias mãos. Uma analista da agência que acompanha a TAP diz que a capacidade da empresa voltar, a partir de 2023, a financiar-se por si própria sem precisar de garantias do Estado, como pretende o Governo, vai depender de um facto que “a própria empresa não consegue controlar”: a “velocidade da recuperação do tráfego”. Depois, é preciso que a TAP seja capaz de fazer com que uma recuperação “se traduza em cash flows operacionais positivos e sustentáveis”.

“TAP: Brasil foi a segunda principal fonte de prejuízos do grupo”
Todas as empresas do grupo TAP sofreram prejuízos no ano passado, desde o transporte de passageiros à manutenção, passando pela assistência em terra e pelo catering, chegando a perdas globais, históricas, de 1418,2 milhões de euros. O destaque vai para a TAP SA, com a companhia aérea a passar de perdas de 95,6 milhões de euros em 2019 para 1230,3 milhões de euros em 2020. O negóciod e manutenção no Brasil, a TAP M&E, foi o segundo pior resultado.

Jornal de Notícias

“Apoiar a TAP é deitar «impostos na sanita», frisa Ryanair”
O Porto só vai ganhar novas rotas da Ryanair no próximo ano. A companhia aérea ainda não vai recuperar toda a oferta pré-pandemia neste verão, anunciou ontem o presidente-executivo, Michael O’Leary, que voltou a criticar o apoio do Estado português à companhia lusa: “Não é um investimento, são impostos deitados na sanita da TAP”. Já o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, é acusado de fazer “acusações falsas” sobre a companhia irlandesa.

“Governo requalifica imóveis do Estado para fins turísticos”
Terrenos anexos à antiga torre do Outão, em Setúbal, foram desafetados do domínio público militar para requalificar e rentabilizar através do Programa Revive, além de 14 imóveis propriedade do Estado sem afetação militar.

“Guarda paga noite a turistas e dá desconto em refeições”
A Câmara da Guarda vai pagara a segunda noite aos turistas que visitem o território a partir de 1 de julho e atribuir 10 euros de desconto em refeições nos restaurantes locais. É a campanha “1056 Noites Altas”.

“Marcelo discorda de Merkel em relação à entrada de estrangeiros”
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou a chanceler alemã pelo seu papel na UE mas considerou inevitável haver regras diferentes no espaço europeu sobre entradas e saídas em cada estado-membro.

Negócios

“Reestruturação é o grande desafio da nova gestão da TAP”
A TAP elege esta quinta-feira o conselho de administração para o quadriénio 2021-2024, que terá Manuel Beja como chairman e Christine Ourmières-Widener como CEO. Pela frente a nova equipa terá desafios antigos, como a obtenção de resultados positivos, a garantia de paz social ou a pressão concorrencial das low-costs. Mas terá outros bem recentes, como a incerteza qye a atual pandemia ainda faz pairar sobre a sua operação ou o seu regresso ao controlo público.

“Manuel Beja: da reestruturação no Brasil à fluência em línguas”
Reservado, tranquilo e leal, o novo chairman da TAP foi uma escolha do Governo pela sua experiência em recursos humanos e conhecimento no Brasil, onde teve como missão da Novabase kevar a cabo uma reestruturação.

Correio da Manhã

“TAP despede mas contrata reformado”
A TAP assinou contrato com uma empresa criada há três meses por um reformado da companhia aérea para contornar o facto de não poder contratar diretamente o antigo funcionário. Em causa está a manutenção do simulador do A330 instalado em Cascais, que poderia ser garantida por trabalhadores que estão na lista de despedidos. A TAP contratou, a 2 de junho, a Rolling Quadrant Lda, uma empresa constituída em fevereiro por um casal de Alverca, por 46 mil euros, valor a que acrescem despesas.

“Montepio avança com venda da Groundforce”
O patrão da Groundforce, Alfredo Casimiro, tem até ao final do mês para vender a sua participação maioritária de 50,1% na empresa de handling. Este é o prazo determinado pelo Montepio que detém o penhor das ações de Casimiro.

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