Volta Nacional:”Só um terço dos PIN foi concretizado”

Expresso

“Só um terço dos PIN foi concretizado”
Quando viram as máquinas avançar sobre os terrenos arenosos, derrubando árvores e abrindo enormes clareiras, muitos dos moradores que entretanto se juntaram na Plataforma de Defesa do Bom Sucesso, em Óbidos, não queriam acreditar. Afinal, apesar do promotor estar insolvente – tal como o do vizinho Bom Sucesso Design Resort – a obra avançava. E surgia a questão: como é que um projeto classificado como PIN mantém o “selo político” apesar de falido? A Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), coordenada pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) alega “não saber” o que acontece aos projetos depois de finalizado o acompanhamento administrativo, nem quantos faliram ou ficaram parados, mas que se não foem cumpridos dentro dos prazos previstos podem perder as licenças de construção. A maioria dos PIN turísticos e imobiliários está parada e apenas oito em 51 foram construídos até agora. Cerca de 30% dos promotores entraram em insolvência, em processos especiais de revitalização ou tiveram de entregar os ativos a fundos de capital de risco ou à banca, mesmo sem nada, parte ou todo do projeto construído.

“Portugal é o 5º na Europa que mais cresceu em tráfego aéreo e acima da média europeia”
Durante o ano passado 879,4 milhões de passageiros viajaram por transporte aéreo dentro da União Europeia, mais 4,4% do que em 2013 e mais 16,9% quando comparado com 2009, de acordo com o Eurostat.

“Turismo e saúde: o mercado em mutação”
Entre 2014 e 2015, o setor nacional do turismo teve aumento de 8,8% no número de hóspedes, de 3,4% nas dormidas e de 12% nas receitas, superando em julho os seis milhões de euros. Os dados fornecidos ao Expresso pelo Turismo de Portugal espelham uma atividade em clara expansão que tem vindo a atrair um interesse crescente junto dos profissionais portugueses. Entre este setor e o da saúde, há pelo menos um facto de semelhança: estão ambos em mudança. No primeiro caso, a dinâmica de crescimento impulsionou a qualificação dos profissionais e a criação de novas oportunidades de emprego em áreas de nicho inexistentes até à data.

“Como Margarida Almeida está a salvar hotéis”
Hotéis em processo de insolvência a ganhar “óscares” de turismo? Conrad Algarve, Monte Santo Resort e Choupana Hills são exemplos de hotéis portugueses que foram vencedores dos World Travel Awards 2015. Fazem parte da carteira da Amazing Evolution, empresa criada em finais de 2013 com o objetivo de assumir a gestão integral de projetos turísticos com problemas financeiros, a pedido de administradores de insolvência. A empresa está a trabalhar em oito projetos detidos por entidades e fundos bancários (onde também se inclui a Aldeia dos Capuchos na Costa da Caparica ou o Clube Praia Mar em Portimão) e já é solicitada por investidores internacionais. Obter “resultados rápidos” e “sem pedir dinheiro aos proprietários” é a prioridade. “Regra geral, a partir do momento em que pegamos num projeto conseguimos aumentar em mais de 70% a sua rentabilidade operacional”, adianra Margarida Almeida, diretora da Amazing Evolution.

“Primeiro hotel H10 em Lisboa”
A funcionar há cerca de seis meses, o Hotel H10 Duque de Loulé é a primeira unidade da cadeia espanhola a abrir na capital. INstalado num edifício do século XVIII, este boutique hotel de 4 estrelas superior manteve a traça do imóvel.

Jornal i

“Porto Santo com maior aposta”
O presidente da Câmara de Porto Santo, Filipe Menezes, acredita que este inverno será um dos “melhores de sempre” da ilha com as novas ligações charter provenientes da Dinamarca (Copenhaga e Villund). A operação tem como objetivo combater a sazonalidade deste destino. Durante o inverno, vão estar abertas três unidades hoteleiras na ilha: Lua Mar, Vila Baleira e Porto Santo com um total de 484 camas. Vão permanecer fechados os hotéis do grupo Pestana e mais duas unidades do grupo Sousa. Os hoteleiros são unânimes em afirmar que a operação dinamarquesa é bem-vinda mas consideram-na insuficiente.

 

Negócios

“ANA recusa voltar a pagar taxa turística em Lisboa”

A empresa ANA informou na passada sexta-feira, 9 de outubro, que não vai pagar em 2016 a taxa turística criada pela Câmara Municipal de Lisboa, depois de o ter feito este ano. “Não. Para o próximo ano, a Câmara de Lisboa tem de arranjar outra solução, porque a ANA não se compromete a pagar”, informou fonte oficial da gestora contactada pela agência Lusa.

 

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