Web Summit vai trazer “nova economia” para Lisboa

A organização da WebSummit durante três anos a partir de 2016 vai trazer para Lisboa “a nova economia e a economia mais acessível aos jovens”, defendeu hoje em Dublin o vice primeiro-ministro, Paulo Portas. “Conseguir ganhar [a organização da WebSummit] a cidades como Amesterdão, Barcelona e Paris, fazer uma proposta de valor melhor e trazer para Lisboa em 2016, 2017 e 2018, com opção para mais dois anos, um encontro mundial desta grandeza, do que é a nova economia e do que é a economia mais acessível aos jovens é ótimo para Portugal”, afirmou.
O anfitrião, Paddy Cosgrave, um dos fundadores do evento, manifestou-se “entusiasmado” pela perspetiva de ir para a capital portuguesa, que os meios de comunicação internacionais têm elogiado recentemente pelas condições climáticas e pelo ambiente de desenvolvimento de tecnologia.
O presidente da AICEP, por sua vez, garantiu existir já um “grupo de trabalho” formado para assegurar a transição e o sucesso do evento do próximo ano, que deverá atrair mais 10.000 delegados dos que os 30.000 registados este ano.
Para ganhar à concorrência, vincou aos jornalistas portugueses o vice primeiro-ministro, contribuíram a existência de uma boa rede de Internet – cujas falhas os participantes na WebSummit têm criticado -, bem como boas condições meteorológicas e gastronomia. “Tem boas infraestruturas, bons preços, é uma cidade empenhada num ambiente de inovação e ‘startups'”, disse Paulo Portas à audiência geral.
A WebSummit arrancou na terça-feira e termina hoje, estando a edição de 2016 programada para se realizar de 08 a 10 de novembro.

 

Governo apoio o evento com 1,3 milhões de euros

Na mesma ocasião, Leonardo Mathias, ex-secretário de Estado da Economia, explicou que parte dos 1,3 milhões de euros que o governo português vai investir na organização do WebSummit por ano será para assegurar uma rede de Internet eficiente.