Bernardo Trindade, vogal do Conselho de Administração da TAP, durante um debate sobre o setor turístico promovido, hoje, pelo Diário de Notícias da Madeira, comentou a atual situação da TAP indicando que a intervenção do Governo na TAP não será só feita com instrumentos de dívida.
O responsável indica que não sabe se irá chamar-se à intervenção do Governo na TAP uma “nacionalização” mas “é evidente que o equilíbrio de forças de uma companhia como a TAP, à imagem das suas congéneres, vai obrigar as ajudas públicas a intervir fortemente na recapitalização das próprias empresas, que não pode ser feito só com instrumentos de dívida. Vai ser requerida uma intervenção acionista”.
De acordo com Bernardo Trindade, “está neste momento a ser desenhado com o acionista Parpública, com os diversos Ministérios da Economia, Finanças e Infraestruturas um programa vasto que tinha sido apresentado à ANAC de intervenção à TAP”. De acordo com o interlocutor, “as intervenções dos membros do Governo apontam para um reconhecimento do interesse estratégico da TAP como instrumento de salvação do próprio país em função das suas apostas económicas. Hoje a TAP não se basta a si própria. Tem de ter um Programa de Intervenção bastante mais amplo, significativo, e de que alguma forma esteja alinhado com aquelas que são as práticas da União Europeia, que apontam para ajudas públicas para salvar as companhias, negociar com os leasings, para salvara força de trabalho”.





















































