A taxa de ocupação – quarto no Algarve em abril foi de 61.2%, 3,9 pontos percentuais abaixo do verificado em março de 2019 (-6,0%), segundo revelam os dados da AHETA. Em termos acumulados, desde o início do ano, este indicador encontra-se 11,1% abaixo (-5,4pp) do verificado no período homólogo de 2019. A taxa de ocupação – cama foi de 50%, 5,6pp abaixo da verificada em março de 2019 (-10,1%).
A taxa de ocupação superou o valor médio para este mês, diz a associação. A subida de 650% relativamente a março de 2021 corresponde a uma descida de 6%, relativamente ao mesmo mês de 2019.
A variação homóloga verificada é justificada pela pandemia provocada pelo vírus COVID-19, cujo impacto na hotelaria começou a sentir-se no início do mês de março de 2020. A taxa de ocupação média nos últimos 12 meses quedou-se nos 45,7%.
Face ao mês homólogo de 2019, as maiores subidas foram registadas nas zonas de Tavira (+11,7pp, +21,0%) e Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago (+6,2pp, +9,7%). As principais quebras ocorreram em Monte Gordo / VRSA e (-28,9pp, -48,2%), Albufeira (-8,6pp, -11,7%) e Faro / Olhão (-7,6%, -9,8%).
As zonas de Faro / Olhão e Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago foram as que registaram as taxas de ocupação mais elevadas, 70,5%, enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Monte Gordo / VRSA, com 31,0%.
Por categorias, as principais descidas verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de 4* (-13,8pp, – 19,3%) e nos de 3 e 2* (-11,0pp, -18,8%). Os hotéis e aparthotéis de 5* registaram uma subida de 13,0pp (+21,4%) relativamente a abril de 2019. Os hotéis e aparthotéis de 3 e 2* foram os que registaram a taxa de ocupação mais baixa (47,5%). A ocupação mais alta ocorreu nos hotéis e aparthotéis de 5* (73,9%).
Face a 2019, alguns mercados registaram subidas, nomeadamente o irlandês (+1,3pp, +43,1%), o norte-americano (+0,2pp, +29,8%) e o belga (+0,2pp, +18,8%). As maiores descidas foram as de Portugal (-1,9pp, -19,7%) e da Alemanha (-1,8pp, -31,8%).
De janeiro a abril, a Alemanha é o mercado com a maior descida acumulada face a 2019 (-1,7pp, -36,6%) seguido pelo Reino Unido (-1,5pp, -13,1%) e Holanda (-0,5pp, -12,1%).
Em abril, a maior fatia das dormidas coube aos turistas britânicos com 34,2%, seguidos pelos portugueses (15,7%), irlandeses (8,9%) e alemães (7,7%).
Relativamente ao número de hóspedes os britânicos lideraram com 25,3%, seguidos pelos portugueses (25,1%), espanhóis (8,4%) e alemães (7,0%).
Durante o mês, a estadia média por pessoa situou-se nas 3,8 noites, menos 0,7 que no período homólogo de 2019. Os noruegueses, com 7.2 noites, registaram as estadias mais prolongadas, seguidos dos suecos (5,8), britânicos (5,1) e holandeses, com 5,0 noites. A estadia média dos turistas portugueses foi de 2,3 noites, menos 0,8 que o verificado em 2019.
Em abril, o peso das reservas através de operadores turísticos tradicionais foi de 38,7%, acima do valor das reservas através de OTAs (30,8%). As reservas realizadas diretamente nas unidades de alojamento ou nos respetivos sites totalizaram (28,6%).
Durante o mês de abril, os turistas britânicos representaram o maior número de dormidas e hóspedes nas zonas de Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago, Albufeira e Lagos / Sagres. Foram ainda responsáveis pelo maior número de dormidas na zona de Portimão / Praia da Rocha. Nas restantes zonas o maior número de dormidas e hóspedes coube aos turistas nacionais.
Os britânicos representaram o maior número de dormidas em quase todas as categorias, com exceção dos hotéis e aparthotéis de 3 e 2*, onde os portugueses foram o principal mercado. Os britânicos representaram também o maior número de hóspedes nos hotéis e aparthotéis de 5*, assim como nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4*. Nas restantes categorias o maior número de hóspedes coube aos portugueses.
Em janeiro de 2022, o número médio de voltas por campo de golfe (18 buracos) foi de 2.070, 7,4% abaixo do registado no mês homólogo de 2019 e 197% acima de 2021. Em termos acumulados, nos últimos seis meses, o número de voltas por campo estava 4,2% abaixo do verificado no período homólogo de 2019.
A AHETA estima que o movimento de passageiros no aeroporto de Faro, em abril, terá sido de 720 mil passageiros, o que corresponde a uma descida de 17% face ao mesmo mês de 2019. Em valores acumulados, desde o início do ano, o movimento de passageiros regista uma descida face ao período homólogo de 2019 de -21%, o que corresponde a menos 400 mil passageiros.
O Reino Unido, com 47% dos passageiros movimentados, foi a origem/destino mais importante, seguido da Alemanha (11%), Irlanda (10%) e França (8%). As maiores variações face a 2019 ocorreram nos passageiros de e para o Reino Unido (-90 mil passageiros), Alemanha (-24 mil) e França (-21 mil).






















































