O Grupo Air France – KLM divulgou hoje os seus resultados relativos ao primeiro trimestre e Ben Smith, CEO do grupo, afirmou que uma posição minoritária na TAP “poderia ser interessante se alinhar com os nossos objetivos, se financeiramente fizer sentido”. Uma afirmação que surge após a Comissão Europeia ter anunciado que considera que a proposta de aquisição de 40% da ITA pela Lufthansa pode prejudicar a concorrência “em algumas rotas” e levar a “preços mais elevados para os consumidores e uma diminuição da qualidade do serviço”.
No caso da reprivatização da TAP, questionado sobre se avançar para a compra de uma posição minoritária seria uma forma de evitar uma investigação da Comissão Europeia ao negócio, Ben Smith disse que o grupo quer perceber as condições do Governo português. “Seria muito especulativo para nós dar uma posição hoje, quando não estamos certos do que o Governo procura”, respondeu o responsável, acrescentando também que caso o negócio acrescente risco aos objetivos do grupo, não avançam ou avançam “com cautela”.
O presidente executivo disse também que ainda não houve conversas com o novo Governo liderado por Luís Montenegro e que, “quando surgir oportunidade” e “se fizer sentido”, o farão.
Os três grandes grupos europeus de aviação — Air France-KLM, Lufthansa e IAG — manifestaram interesse no negócio da TAP, após o anterior Governo ter anunciado, em 28 de setembro, a intenção de alienar pelo menos 51% do capital da TAP, reservando até 5% aos trabalhadores, e de querer aprovar em Conselho de Ministros até ao final do ano passado, ou “o mais tardar” no início de 2024, o caderno de encargos da privatização.





















































