O Boticas Hotel Art & SPA acaba de celebrar 10 anos de vida, uma data comemorada em grande festa com direito a música ao vivo ao longo do dia, bolo de aniversário e espumante para todos, bem como fogo-de-artifício no rooftop. Manuela Pais, diretora geral da unidade hoteleira, afirma que são 10 anos de história e de “excelência ao serviço do turismo de qualidade e da boa hospitalidade da nossa região”. Situado no coração do Barroso, o Boticas Hotel é um verdadeiro oásis de tranquilidade e inspiração, conta-nos a gestora, que evoca a atmosfera única desta unidade rodeada de paisagens deslumbrantes e de uma rica cultural local. Na verdade, nas suas palavras, o Boticas Hotel Art & SPA é “muito mais do que um simples lugar para se hospedar, é um verdadeiro santuário para aprimorar os sentidos, onde a arte, o bem-estar e a natureza se unem numa perfeita harmonia”.
Ao longo desta década, o Boticas Hotel tem procurado ser um catalisador da cultura local, proporcionando aos hóspedes a oportunidade de se envolverem com a mesma. Tem sido também um refúgio para quem busca paz e conforto. Além do Spa, que oferece uma experiência de bem-estar, o Restaurante Abstrato, ao comando da renomada Chef Justa Nobre, convida a uma explosão de sabores.
A juntar a estes fatores que contribuíram para o sucesso desta unidade nestes 10 anos, Manuela Pais não quer deixar de destacar o reconhecimento de toda a equipa por “toda a dedicação e profissionalismo”, explicando que se trata de uma equipa “que atende aos mais pequenos detalhes e que entrega um tratamento singular a cada hóspede”. Até porque, diz-nos a responsável, no Boticas Hotel o hóspede é considerado como fazendo parte da família.
Mas esta primeira década de existência trouxe, além de momentos positivos, outros mais desafiantes. De positivo, Manuela Pais realça a equipa e a possibilidade de assistir ao seu crescimento, enquanto profissionais e pessoas, algo comprovado pelos “elogios que temos recebido dos nossos hóspedes”. Uma nota também para a ligação à arte e ao legado de Nadir Afonso, com o reforço da componente artística do hotel, evidente, por exemplo, no mais recente mural no rooftop, da autoria do artista André Graça, que homenageia a região e o instituidor da Fundação Nadir Afonso. A diretora geral não deixa também de mostrar a sua satisfação pelo acolhimento que sentiu por parte da comunidade onde o hotel está inserido, e onde passou a integrar a Confraria da Carne Barrosa, o Rotary Club de Chaves, a Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-Montes e Alto Douro, e várias outras associações locais. Por fim, não pode deixar de destacar como positivo a digitalização de grande parte dos procedimentos e informação interna, que considera ser “um sucesso”, e que levou a que a forma de comunicar no digital tenha diferenciado esta unidade a nível de toda a região.
Mas, claro, também houve momentos mais desafiantes e complicados, desde logo as obras que foram sendo feitas, ao longo do tempo, no restaurante, no Spa, no pátio, no rooftop e nas zonas comuns do hotel.
Já de negativo, Manuela Pais não pode deixar de apontar o dedo à pandemia, mas não só, também à “sazonalidade inerente a este negócio”. É verdade que o Boticas Hotel Art & SPA funciona durante todo o ano mas a responsável reconhece que ainda é um negócio muito sazonal, com a época baixa mais acentuada a situar-se nos meses de outubro a março. “Apesar de uma forte divulgação da nossa parte, Boticas, ainda não é um destino turístico óbvio e, sendo um concelho do interior, e sofrendo muito com a desertificação, esse facto dificulta a nossa tarefa”, lamenta.
Mas para já o primeiro semestre está em linha com o ano passado e Manuela Pais adianta que a procura para os meses de julho, agosto e setembro “está acima do esperado, mostrando mesmo um crescimento quando comparados com períodos homólogos”. Os principais mercados são o português, espanhol, francês, britânico e alemão. No entanto, sabe que a procura se manifesta cada vez mais em cima da hora, o que torna difícil prever a ocupação para o último trimestre do ano.
Quanto ao futuro, Manuela Pais afirma estar otimista e acreditar que o poder político central e local irá tomar medidas para incentivar o turismo no interior e definir políticas para incentivar a fixação de jovens em concelhos como este.
Por Inês Gromicho






















































