BTL 2025: Magnet fecha ano com crescimento de 6% e admite “quebra da tarifa média”
Durante a BTL (Better Tourism Lisbon Travel Market), Nuno Vargas, Diretor-Geral da Magnet, confirmou um crescimento de 6% em volume e de 14% em transações, admitindo uma “quebra da tarifa média”.
Esta poderá justificar-se pela oferta que existe hoje em dia, sobretudo para destinos que levam às ligações através da Turkish Airlines, da Qatar Airways e da Etihad: “terão provocado aqui uma quebra na tarifa média e faz com que, em termos de volume, crescemos, mas não crescemos tanto como em termos de transações”.
Em relação ao NDC da TAP, anunciado no ano passado, o mesmo já está implementado, mas ainda não disponível para venda, porque para a Magnet não se justifica, visto que “a TAP continua disponível com o mesmo conteúdo em GDS”. “Mas estamos preparadíssimos para o dia em que deixar de estar disponível no GDS, pois teremos o NDC disponível para os nossos clientes”.
Nova plataforma de gestão de grupos
Esta foi uma das novidades que Nuno Vargas partilhou com os jornalistas do trade e que vai permitir aos clientes centralizar numa plataforma todos os dados do grupo e receber notificações de que intervenções devem ser feitas, sejam elas a introdução dos nomes dos passageiros, seja terem de atuar porque houve uma alteração de qualquer coisa relativamente ao grupo.
Esta ferramenta estará disponível até ao final deste mês de março: “estamos neste momento em fase de testes e estamos muito confiantes que vai deixar uma boa marca no mercado e uma boa diferenciação relativamente à nossa concorrência nesse aspeto”, frisou o Diretor-Geral.
“A Magnet procura sempre soluções que sejam equilibradas do ponto de vista financeiro, com um impacto mínimo nos nossos clientes. Portanto, é um valor acrescentado que vamos dar aos clientes sem que eles tenham de desembolsar nada”, acrescentou.
Para 2025, o consolidador aéreo espera um arranque forte, por termo de comparação aos anos anteriores, mas não garante, para já, um crescimento a dois dígitos: “se as companhias aéreas resolvem baixar mais preços ou subir mais preços, isso tem um impacto muito grande e muito relevante”.
Por Diana Fonseca