Lisboa foi o ponto de partida para mais um roadshow da MSC Cruzeiros e naquele que foi o segundo de três eventos na capital, Restaurante La Panamericana by Chef Chakall, estiveram presentes cerca de 250 agentes de viagens para conhecer as novidades da companhia e da Explora Journeys.
Pedro Miguel Vasco, Sales & Commercial Director da MSC Cruzeiros, falou com a imprensa do trade e, apesar de não conseguir ainda adiantar números concretos, pois ainda faltam os três últimos meses, garantiu que o balanço deste ano é, para já, “positivo”. Além disso, afirmou que a companhia está “bastante otimista” em relação a 2026.
Os cruzeiros Lisboa-Lisboa vão continuar a ser uma aposta. Em 2025 contaram com 20 partidas, que só terminam a 28 de outubro, mas o responsável admite que correram muito bem, tal como tem sucedido nos anos anteriores, e que a ocupação esteve praticamente a 100%. Nestes cruzeiros, Pedro Miguel Vasco refere que em 2026 haverá menos quatro rotações (as de abril e final de outubro), cobrindo toda a época alta na capital portuguesa. Enquanto este ano a operação foi feita com o MSC Musica, passará a realizar-se com o MSC Lirica, com menor capacidade. Mas o representante da companhia de cruzeiros assegura que “isso não significa que vamos ter menos camarotes alocados para vender este produto para o mercado português, italiano, francês e espanhol” até porque os camarotes não todos alocados desde o início já que, consoante o ritmo de vendas antecipadas para determinado mercado, “esse mercado vai conquistando o seu espaço e tendo mais camarotes”. Ou seja, destaca Pedro Miguel Vasco, “até podemos, com menos quatro rotações, ter mais passageiros”.
A verdade é que as vendas antecipadas, para já, “estão a correr muito bem”. E o Sales & Commercial Director da MSC Cruzeiros Portugal destaca aqui o facto de o MSC Lirica ter uma maior percentagem de camarotes familiares, o que permitirá dar uma resposta maior ao produto famílias, “o cliente número 1 que viaja nos meses de verão”.
Quanto às restantes operações, “Caraíbas, Norte da Europa ou Mediterrâneo também foram muito boas”, acrescenta. E, por isso, não tem dúvidas de que este será “um ano de crescimento”.
Foi ainda em 2025 que a MSC Cruzeiros pôde contar com mais um navio, inaugurado em abril, e que ficou nas Caraíbas: o MSC World America. Para o próximo ano, entrará em operação em novembro o MSC World Asia, com uma capacidade para cerca de seis mil passageiros, e que já está à venda, tendo sido por isso outra novidade apresentada neste roadshow.
No roadshow a MSC Cruzeiros destacou pois as Caraíbas, recordando a inauguração do terminal em Miami este ano, coincidindo com a estreia do MSC World America. “A MSC mostrou que os EUA, especialmente os cruzeiros nas Caraíbas, são uma aposta de futuro, não só para o mercado americano mas também para o mercado europeu, onde somos líderes há vários anos”, sublinha Pedro Miguel Vasco.
O novo navio de última geração também possibilitou o reforço de cruzeiros a partir de Miami, Port Canaveral e Galveston (Texas), para fazer as Caraíbas. Para o ano, a companhia terá, pela primeira vez, a sua operação a partir de Seattle, para o Alasca, “um dos grandes destinos” de 2026, admite o responsável.
Outra novidade será o cruzeiro semanal a partir de La Romana, na República Dominicana, no inverno de 2026/2027, que fará um itinerário pelas Antilhas, algo que Pedro Miguel Vasco admite suscitar algumas expectativas até no que diz respeito à resposta do mercado nacional, pois a República Dominicana é um país que está no topo das preferências dos portugueses.
O roadshow da MSC Cruzeiros contará ainda com uma terceira etapa em Lisboa, dentro de cerca de duas semanas. Haverá ainda lugar a eventos no Porto, Coimbra, Albufeira, Funchal (a bordo do MSc Virtuosa) e Açores.
Por Inês Gromicho






















































