A Travelife, que nasceu há mais de 15 anos, nos Países Baixos, acaba de reforçar a sua presença em Portugal. Se, até agora, reportava diretamente à sede internacional, a partir de hoje, conforme foi anunciado pelos representantes nacionais – Paulo Brehm, Paula Machado e Rita Montez – em conferência de imprensa, passa a existir uma Travelife Portugal, organização que conta já com mais de 150 operadores turísticos e agências de viagens registados no nosso país, e mais de 100 já ativos, num total de mais de 60 empresas do setor da distribuição que já conquistaram o selo Travelife.

Paulo Brehm, country manager da Travelife Portugal, garante que esta é “a única certificação criada exclusivamente para o setor da distribuição turística” e que a partir deste momento, com um centro de operações específico para o país, assegura “maior proximidade, autonomia e capacidade de resposta local às empresas”. No fundo, a estrutura ganha uma maior flexibilidade “para adaptar os critérios à realidade do nosso país”.
Em Portugal, exemplos de empresa do setor que já são Travelife passam por nomes como a Lusanova, a Solférias, a Soltrópico, a Egotravel, o Clube Viajar, Pinto Lopes Viagens, Oásis, Osiris ou Gecontur. No que diz respeito ao corporate, podemos falar de empresas como a Atlântida WTA Viagens, a CosmosViagens ou a Wide Travel and Events. E no que se refere ao incoming, já aderiram à Travelife a Portimar ou PMA Travel, entre outras. A nível internacional, de referir que são já 15 mil agentes de viagens e operadores turísticos, de 129 países, que já são Travelife.
Paulo Brehm sublinha que, na Travelife Portugal, “o que nos move é a sustentabilidade no setor da distribuição” e adianta que em breve a estrutura entrará numa fase de recrutamento pois haverá necessidade de reforçar a equipa. A vantagem é que “conhecemos o mercado e o mercado conhece-nos, o que nos permite conhecer os desafios das empresas”, acredita o responsável.
Aderir à Travelife é acessível, começando por 300 euros por ano para uma primeira fase de certificação, valor que pode subir aos 450 euros por ano, em função do número de funcionários da empresa que trabalham a tempo inteiro. Numa primeira fase, as empresas aderentes sáo designadas como “Engaged”, um nível que já dá acesso à plataforma Travelife e à academia de formação. Aliás, na adesão, as empresas têm que indicar um coordenador de sustentabilidade que terá de fazer um curso obrigatório que, posteriormente, pode utilizar para formar a sua equipa. Há depois um segundo nível, “Partner”, que já permite o uso do logotipo correspondente e a constar de uma lista pública no site da organização. Por fim, o último nível será o “Certified”, com a utilização do logotipo correspondente. A renovação é feita de dois em dois anos, com as empresas a serem monitorizadas para garantir que “o compromisso com a sustentabilidade é contínuo”, refere Rita Montez, coach e auditora da Travelife Portugal. Para passar do primeiro para o segundo nível, os representantes da organização explicam que com um responsável da empresa dedicado à questão pelo menos uma vez por semana o nível intermédio consegue atingir-se ao fim de três meses. Já a consquista do “Travelife Certified” poderá levar entre nove a 10 meses se houve alguém a trabalhar e a dedicar tempo à sustentabilidade dentro da empresa.
Por Inês Gromicho






















































