Um fator/Palavra-chave para o negócio turístico nos próximos anos: “Qualidade, Diversidade e Autenticidade”

Qualidade, Diversidade e Autenticidade

Por Nicholas Yarnell, diretor geral Six Senses Douro Valley

Os Portugueses descobriram o Novo Mundo e, agora, é o Mundo que nos descobre. Estamos contentes? Claro que sim. Estamos nas bocas o mundo e estamos também no topo dos motores de busca que se encarregam de mostrar imagens da diversidade, autenticidade e qualidade da oferta turística em Portugal orientada para nichos, por oposição à lógica de turismo de massas e das grandes cadeias com unidades hoteleiras de grande dimensão.
E assim chegamos, no meu entender às palavras chave para o negócio turístico em Portugal nos próximos anos. Qualidade, Diversidade, autenticidade.

Esta definição, ainda que um pouco genérica, é fundamental que seja um dos pilares das decisão de todas as entidades e instituições..

Assim, dentro destes fatores que devem orientar as decisões relativas à oferta turística em Portugal há muitos aspetos importantes a ter em conta:
1.Qualidade urbana das nossas cidades e monumentos, ambiental e paisagística- a qualidade urbana, ambiental e paisagística é uma componente fundamental da valorização e qualificação do destino Portugal;
2. Qualidade de serviço e dos recursos humanos – formar e valorizar cada vez mais recursos humanos, de maneira a proporcionar uma melhor e mais adequada interação com o cliente.
3.Diversidade de oferta no nosso país permite cativar os mais variados mercados internacionais pois nem todos gostam de sol e praia – será portanto necessário criar condições para que regiões como o Douro (a que eu conheço melhor) possam manter os seus Key Selling Points que passam por uma paisagem única, vinhos de topo, e a necessidade premente de fidelizar populações e captar outras que emigraram nos idos anos da crise.
4.A autenticidade deverá ser também respeitada no que toca todos os aspetos da oferta turística – o reforço na aposta no conhecimento e nas caraterísticas difíceis de replicar por outros destinos, como a história, cultura e tradições nacionais, a hospitalidade e a diversidade concentrada de atividades com interesse turístico disponíveis em diversas regiões.

No que toca ao Six Senses Douro Valley procuramos sempre oferecer aos nosso hospedes atividades e um serviço inovadores e fora da caixa mas que tem sempre como foco a qualidade, diversidade, autenticidade. Só assim nos será possível dar um sentido do lugar a quem nos visita por períodos curtos de tempo de maneira a que levem para os seus Países de origem experiências e referências que nos distingam e transformem primeiros visitantes em repeaters e em veículos de divulgação positiva da marca Portugal.

(indicado por Paulo Morais Vaz)

*No 29º Aniversário da Ambitur retomámos um desafio já lançado por nós há três anos e, uma vez mais, o setor correspondeu. O “Passa a Palavra” colocou o primeiro repto a Gonçalo Rebelo de Almeida, da Vila Galé; Nuno Mateus, da Solférias; Frederico Costa, das Pousadas de Portugal e Manuel Proença, da Hoti Hotéis. Estes quatro profissionais explicaram quais os desafios que se colocam ao Turismo nos próximos tempos e ficaram também incubidos de nos indicar a quem poderíamos lançar o mesmo repto. Ao longo dos próximos dias iremos publicar aqui os 29 comentários que resultaram deste “Passa a Palavra”, acrescentando também quem foi indicado por cada um dos comentadores.