A Vila Galé fez ontem um balanço do ano de 2024 para as suas 45 unidades hoteleiras em Portugal, Brasil, Espanha e Cuba, no habitual almoço com a imprensa no Vila Galé Ópera, em Lisboa. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo português, explicou que “mantivemos a onda positiva do turismo em Portugal e no Brasil”.
Em Portugal, tanto a taxa de ocupação como o número de hóspedes cresceram, respetivamente, 3,5% (para 55%%) e 5%. As receitas subiram 9% para 172 milhões de euros, sendo que cerca de cinco milhões de euros provém das unidades que abriram em 2023 e 2024. O preço médio também cresceu no mercado nacional, cerca de 8%, situando-se nos 120 euros. A nova unidade de Espanha, na Isla Canela, contribuiu com uma receita de 6,6 milhões de euros. Já no Brasil, não houve alterações a nível da taxa de ocupação mas o preço médio aumentou 7%, o que contribuiu para que as receitas neste mercado crescessem 6% para 682 milhões de reais (aproximadamente 110 milhões de euros). Em termos globais, o grupo Vila Galé registou assim uma receita global de cerca de 290 milhões de euros.
Relativamente aos principais mercados emissores, o mercado português continua a liderar, com um novo crescimento de 6%, pesando cerca de 40% a 45%, seguido do inglês (+1,3%). Aqueles que mais se destacaram pela positiva e contribuíram para o crescimento do grupo foram os EUA (+32,6%), Canadá (+25,8%) e Alemanha (+23%). Gonçalo Rebelo de Almeida adiantou que se registam “sinais ténues de alguma retoma nos mercados asiáticos”. Do outro lado, verificara-se quebras nos mercados espanhol (-5%) e francês (-10%9. O mercado brasileiro manteve-se estável.
2024 foi o ano de entrada em dois novos destinos, nomeadamente, Figueira da Foz e Isla Canela. A unidade espanhola teve como principais clientes os portugueses mas, especifica o administrador da cadeia hoteleira, isso não significou o desvio de “um único cliente português durante o verão do Algarve para Espanha”, apesar de alguns receios de que essa movimentação pudesse prejudicar o número de portugueses no Algarve, que ainda crescer em 2024. Relativamente ao Vila Galé Collection Figueira da Foz, o responsável indica que o grupo está a fazer o trabalho de colocação da unidade no mercado e de dinamização do destino. O grupo inaugurou ainda o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, em Fortaleza, o primeiro resort da linha Collection no Brasil, no final do ano.
Para 2025, os números são positivos. Gonçalo Rebelo de Almeida garante que ” não estamos a prever um crescimento muito expressivo, mas aparenta ser superior a 2024″, quer a nível de taxa de ocupação como de receita, com o movimento das reservas a apontar para um crescimento. “Estamos otimistas num mundo conturbado”, explica, acrescentando que “Portugal continua a ser competitivo em termos de preço”, e assegurando que “este otimismo permite-nos continuar a apostar no desenvolvimento de projetos em Portugal e no Brasil”.
Por Inês Gromicho
Leia também…






















































