Com mais de 86 milhões de passageiros movimentados, a rede VINCI Airports teve um segundo trimestre dinâmico, registando um aumento de tráfego de 6,7% em relação ao ano anterior, ou seja, mais 5 milhões de passageiros. Este crescimento foi alimentado pelo aumento da capacidade das companhias aéreas, em particular das low cost, enquanto as taxas de ocupação se mantiveram elevadas, refletindo a forte procura.
As rotas de longo curso registaram o maior crescimento (+11%), resultado da boa dinâmica no Japão, mas também da diversificação da rede de hubs europeus (Lisboa, Edimburgo, Londres Gatwick). O início da época de verão atraiu igualmente um grande número de passageiros para destinos em torno do Mediterrâneo.
No Japão, o tráfego internacional, tanto regional como de longo curso, continua a aumentar rapidamente. O tráfego com a China disparou (+66% em relação a 2024 e +20% em relação aos níveis pré-COVID), graças aos aumentos de capacidade das companhias aéreas chinesas em rotas como Xangai e Pequim. O tráfego doméstico japonês também aumentou (+6%), com taxas de ocupação superiores em 5 pontos.
No México, o aeroporto de Monterrey registou um crescimento impressionante de 25%, impulsionado pela recuperação da Volaris.
Em Budapeste, a dinâmica do tráfego foi muito forte em abril e maio, graças, nomeadamente, ao aumento da capacidade das companhias aéreas de baixo custo, como a Wizz Air (+36%), a Ryanair (+12%) e a easyJet (+17%).
Em Cabo Verde, as ligações com Portugal beneficiaram da expansão da capacidade da TAP e da easyJet, enquanto o mercado interno registou um crescimento significativo, impulsionado pelo aumento da capacidade de lugares da Cabo Verde Airlines (+45%).
No Camboja, o aeroporto de Phnom Penh registou um trimestre muito positivo (+15%), graças à finalização da recuperação pós-Covid com a China (+62% em relação a 2024), combinada com um forte crescimento das companhias aéreas locais.
Registaram-se também boas tendências de tráfego em Portugal, onde muitas companhias aéreas aumentaram a sua oferta, enquanto os fatores de carga se mantiveram em níveis elevados (87%). As rotas de longo curso tornaram-se um importante motor de crescimento (+12% com o Brasil, +9% com os Estados Unidos). Em Edimburgo, o tráfego de longo curso também está em alta (+30%), impulsionado pelas rotas para os Estados Unidos e o Canadá.
Os destinos de férias em Espanha (Canárias, Ilhas Baleares) e Itália também contribuíram para o crescimento deste trimestre. O aeroporto de Belgrado beneficiou da popularidade dos destinos turísticos mediterrânicos.
Em Londres Gatwick, o tráfego manteve-se estável em relação a 2024: o crescimento do segmento de longo curso, nomeadamente nas rotas para a China e os Emirados Árabes Unidos, compensou um ligeiro declínio no segmento de curto curso.
O abrandamento do tráfego aéreo nos Estados Unidos, devido ao clima económico mais incerto, está a ter um impacto negativo nos hubs que dependem do tráfego americano de afinidad e de lazer. É o caso da Costa Rica, bem como da República Dominicana, que está a sofrer uma redução da oferta de voos da American Airlines, United e JetBlue, associada a uma reafectação de parte da frota da Arajet.






















































