Público
“TAP já é privada e recebe 150 milhões para evitar o colapso”
Se dúvidas houvesse sobre se o Governo podia ou não vender a TAP, ficaram desfeitas esta quinta-feira. “Inconstitucional e ilegítima” para uns, “urgente e inadiável” para outros, a assinatura do contrato que transferiu para o consórcio Atlantic Gateway a propriedade de 61% do capital da TAP fez-se esta quinta-feira, à porta fechada, nas instalações da Parpública, a holding do Estado para participações empresariais, em Lisboa. Agora, Humberto Pedrosa e David Neeleman, os novos donos, têm cinco dias para injectar 150 milhões de euros na TAP. De outro modo, a empresa correria o risco de não conseguir pagar os salários aos seus dez mil trabalhadores, numa altura em que está pressionada pelo pagamento do subsídio de Natal, segundo adiantou uma fonte ligada à empresa. Para o Estado, o encaixe é de dez milhões.
“Uber faz parceria com TomTom para mapas e serviços geolocalizados”
A Uber esteve na lista de interessados em adquirir a divisão de mapas e sistemas de navegação da Nokia, a Here, mas quem fechou o negócio foi o consórcio alemão formado pela Audi, BMW e Daimler (dona da Mercedes). Falhada a tentativa , a Uber, que fornece um serviço de transporte privado através de uma aplicação, procurou uma nova parceria e encontrou-a junto da holandesa TomTom.
“Rali de Portugal 2015 gerou retorno de 127,4 milhões de euros”
O Rali de Portugal 2015 gerou um impacto económico recorde de 127,4 milhões de euros de retorno para uma despesa directa de 65 milhões de euros, revela um estudo divulgado pela Universidade do Algarve. O trabalho apresentado por Fernando Perna e levado a cabo pelo Centro Internacional de Investigação do Território e Turismo daquela universidade, em parceria com a Universidade do Minho, desenvolveu-se ao longo de nove meses, nele participando 11 elementos, e abrangeu sete locais onde, entre os dias 21 e 24 de Maio, passou o rali, num total de 1.163 entrevistas. O estudo, apresentado nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), no Porto, apresenta ainda nas conclusões uma “receita fiscal bruta de 24,3 milhões de euros” para o Estado português.
Diário de Notícias
“Governo usa ameaça de “colapso financeiro” para fechar venda da TAP”
O governo fechou ontem a venda da TAP, um dia depois de o PS ter pedido que o negócio não fosse concluído por um executivo com “meros poderes de gestão”. A “situação de iminente colapso financeiro” da companhia aérea, que punha em causa o pagamento de salários e a compra de combustíveis já neste mês, foi o argumento de Passos Coelho para avançar com a assinatura do contrato de venda à Atlantic Gateway.
Económico
“TAP passa para mãos privadas sem dinheiro para salários e combustível”
“A 11 de Novembro a TAP entra em ‘shortfall’ [quebra] de tesouraria, deixando de ter dinheiro para continuar a honrar integralmente os seus compromissos.” Se argumentos faltassem ao Governo para avançar com a formalização da venda da TAP, a carta que Fernando Pinto escreveu esta quarta-feira ao presidente da Parpública teria sido suficiente para que a ‘holding’ estatal transferisse para as mãos de Humberto Pedrosa e David Neeleman 61% do capital da companhia. Em troca recebeu a garantia de que a TAP terá uma injecção de capital de 150 milhões de euros nos próximos cinco dias.
“Fernando Pinto fica na liderança”
A TAP passa de pública a privada, mas Fernando Pinto mantém-se como presidente da companhia aérea, tal como o Económico avançou na última sexta-feira. E será o único elemento do actual conselho de administração a transitar para a nova TAP, cuja comissão executiva assume funções ainda hoje. Com o gestor brasileiro, que preenche metade da quota de Humberto Pedrosa na comissão executiva, estarão David Pedrosa, filho do accionista maioritário do consórcio que venceu a privatização da TAP, e Urbahn Trey, considerado um ‘homem de mão’ de David Neeleman e actual administrador da companhia aérea brasileira Azul. O conselho de administração da companhia aérea ficará completo com mais oito elementos, cuja identidade não é ainda conhecida, dois dos quais terão assento em representação do Estado.
“PCP leva negócio da TAP ao Parlamento e apanha PS de surpresa”
O processo de privatização da TAP promete ser o primeiro em que PS terá no Parlamento que assumir divergências com os seus novos parceiros da esquerda. Os socialistas até querem travar a venda que o Governo de Passos formalizou ontem, mas não estavam à espera de ser obrigados a debater na Assembleia da República, para já, a forma de o fazer. Um projecto-lei do PCP, apresentado ontem, apanhou-os de surpresa.
“Para onde vão os dez milhões que o Estado recebe pela TAP?”
O consórcio que comprou a TAP vai pagar 338 milhões de euros pela transportadora aérea, dar dez milhões de euros ao Estado e assumir a dívida bancária da empresa pública que ronda os mil milhões de euros. A parcela que fica nos cofres públicos – a mais pequena de todas – vai servir para reduzir as necessidades de financiamento do Estado.
“Turismo ganha mais de 30 milhões com Rali de Portugal”
O Rali de Portugal deste ano, realizado na região Norte do País, teve um impacto económico de 127,4 milhões de euros, isto é, 17,9 milhões acima da edição anterior (mais 16,4%), segundo um estudo realizado em conjunto pelas Universidades do Algarve e do Minho e apresentado no Porto. Quanto às exportações de serviços relacionadas com o Rali enquanto produto turístico, a estimativa é de que 46,5% da despesa directa teve origem não nacional, situando-se nos 30,3 milhões de euros de modo imediato. O mesmo documento revela que cerca de 28,5% das pessoas que acompanharam o evento prolongaram a estada além das três noites. Em simultâneo, a esmagadora maioria (entre 61,6% e 89,2%), assumiram a intenção de regressar de férias à região do Norte do País nos próximos três anos.
i
“TAP. Governo privatiza. Esquerda dividida entre luta e resignação”
O governo concluiu a reprivatização da TAP em tempo recorre, tendo ontem em Conselho de Ministros aprovado a minuta final do processo de venda de 61% das ações ao grupo Gateway. “Urgente e inadiável”, diz-se à direita, “ilegal e inconstitucional”, diz-se à esquerda.
SOL
“Governo e CGD eram guerra na TAP”
As condições impostas pela Caixa Geral de Depósitos para renegociar a dívida da TAP arrastaram a assinatura do contrato final da privatização e agravaram o mal estar entre o Governo e o banco público. O negócio estava a ser ultimado ontem à noite, mas o SOL sabe que, no Conselho de Ministros que aprovou a minuta da operação, a ministra das Finanças fez críticas à atuação da administração do banco público, liderado por José de Matos, por atrasar a finalização do acordo.
Negócios
“Venda da TAP era uma questão “de vida ou morte”
O contrato para a venda de 61% da TAP ao consórcio Atlantic Gateway foi assinado ao final da tarde de quinta-feita na Parpública. David Neeleman exigiu que a mudança do calendário de financiamento da TAP fosse aprovada em conselho de ministros.
Correio da Manhã
“50 milhões em falta no fim do mês”
Se não entrarem 150 milhões de euros nos próximos cinco dias na TAP, a empresa fica sem dinheiro para os salários dos seus 10 mil trabalhadores, sem capital para pagar o estacionamento dos seus aviões no Aeroporto da Portela, e sem meios para abastecer de combustível a frota. Segundo apurou o CM junto de fontes ligadas ao processo de privatização, a companhia esteve perto do incumprimento com vários fornecedores no fim do mês de outubro.
Jornal de Notícias
“Rally já vale quase o triplo do surf”
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