Esta foi uma das primeiras afirmações de Isabel Batista, conselheira de ciber-telecom na Representação Permanente de Portugal em Bruxelas, no painel “Cibersegurança: proteção digital na hotelaria”, no âmbito do XXI Congresso ADHP. A mesma começou por referir que o setor hoteleiro atravessa fronteiras, essencialmente com as grandes cadeias internacionais, e, de igual forma as informações, o que pode criar “incidentes em termos de proteção de dados”.

Com isto concordou Pedro Machado, diretor sénior e encarregado de proteção de dados, frisando que “o cliente procura preço, mas também procura segurança”.
O setor hoteleiro “é extremamente crítico” porque envolve diversos dados pessoais e de cartões, dados estes que “são de uma riqueza imensa”. Assim, é importante escolher “prestadores de IT que dão mais garantias”.
Por sua vez, João Almeida, senior manager de arquitetura de segurança, ressaltou que os maiores problemas de segurança passam por ataques de identidade, através de credenciais e cartões de acesso.
Já João Gabriel da Mission is Critical, mencionou que antes de haver preocupação em integrar IA (inteligência artificial) nos sistemas, deve-se “garantir a segurança básica”, até porque a IA poderá potenciar novas ameaças e levará à necessária adaptação de skills.
Além disso, o CEO garantiu ser fundamental para cada hotel existir um “plano de comunicação para quando acontecer algum ataque e saber quem contactar”, para evitar que o sistema esteja fora do ar durante dias ou até semanas.
Sobre o pagamento de “resgastes”, Isabel Batista pediu ainda para os hoteleiros nunca o fazerem, pois isso é “compactuar com criminosos” e numa grande parte dos países, incluindo Portugal, essa prática é ilegal.
O XXI Congresso da ADHP decorreu durantes os dias 20 e 21 de março, no INATEL Caparica, em Almada.
Por Diana Fonseca, no XXI Congresso ADHP






















































