Chegou ao Parque das Nações, em Lisboa, no passado mês de julho, e é o primeiro restaurante da marca “ALaofangzi” (TheOldHouse) fora da China. Nos livros de receitas dos 10 chefs chineses que aceitaram o desafio da internacionalização apenas cabem pratos típicos da província de Sichuan, o que quer dizer que, neste restaurante chinês, o arroz chau chau, os crepes chineses ou o gelado frito ficam de fora.
O “TheOldHouse” veio para marcar a diferença de todos os restaurantes asiáticos em Portugal. Distingue-se na decoração, evidenciando a lanterna vermelha e a tradicional porcelana chinesa azul-branco; na carta, que é composta por mais de 50 pratos; e até mesmo no serviço que é prestado ao cliente. Aqui, o pedido é feito através de um ipad onde nos são dados a conhecer todos os pratos disponíveis, com imagem, preço e nível de picante, que é indicado pelo número de malaguetas. Começa-se a refeição pelos pratos frios, seguem-se os quentes e só depois chegam os acompanhamentos. Terminamos com a sopa Kung Fu, muito parecida à nossa canja de galinha, que, dizem, “facilitará a digestão”. Habitualmente, os chineses não comem sobremesa. No entanto, e a pedido de muitos portugueses e turistas que por aqui têm passado, o restaurante acrescentou alguns doces à sua carta, nomeadamente, o doce de mel e o creme de manga com pomelo.
No TheOldHouse as regras a que chamamos de “etiqueta” não são, definitivamente, iguais às portuguesas. Os almoços começam à hora marcada sem que se espere pelos convidados mais atrasados e quando algum alimento suja a mesa não existe qualquer tipo de incómodo. O que interessa é “saborear e desfrutar da refeição”.
Aberto todos os dias, o restaurante disponibiliza 180 lugares. No primeiro piso, estão disponíveis quatro salas, decoradas consoante as estações do ano, direcionadas ao mercado corporate.
Comemos e recomendamos:
– Frango de TheOldHouse
-Pato de Pequim
-Salada de alga chinesa
– Entrecosto agridoce
– Gambas com amendoins
– Sopa de Kung Fu
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