O roadshow da Solférias termina com Sónia Regateiro, COO do operador turístico, a garantir que a projeção para o verão de 2023 é “arrepiante” e que “este ano, efetivamente, está tudo a vender muito bem”.
A novidade deste verão é o charter de Zanzibar, em colaboração com a Sonhando: “depois do sucesso em 2022 do Senegal achamos que é preciso continuar a ditar as tendências do mercado e a criar destinos alternativos para os portugueses”, afirma a responsável, acrescentando que “não é um destino que se destaque pelo preço, mas é um destino que se destaca pela qualidade e pela oportunidade da pessoa poder ir a Zanzibar direto de Lisboa”.
Sobre as vendas desta nova operação, há já garantias de sucesso: “pusemos o produto online em 24 horas e passada meia hora entraram 12 passageiros” – estão disponíveis 268 lugares, 24 em classe executiva, e sete partidas, entre 30 de julho e 10 de setembro (sai de Lisboa domingo à noite e chega segunda-feira de manhã, ou seja, “o cliente aproveita completamente os oito dias no destino”).
Projeção “arrepiante”
“O volume de vendas tem sido de tal ordem que temos uma projeção que é arrepiante”, começa por dizer Sónia Regateiro. Destinos como Zanzibar, Hurghada, Tunísia e Cabo Verde estão a vender muito bem, este último com a particularidade de começar antes da Páscoa e ir até ao final de outubro.
Face a 2019, a nível de projeções de vendas está acima de 33%, mas há destinos que para já “estão a sair menos bem”, como Saidia e Porto Santo. Todavia, a Solférias acha que “ainda é cedo para estar a cair na loucura de baixar demasiado os preços”.
Além disso, este ano há a novidade da Boa Vista, em Cabo Verde, a partir do Porto, mas também a aposta da operadora de viagem em “manter e consolidar as operações que já tinha”, retomando a operação da Páscoa em charter para o Brasil, também com os parceiros Exótico e Sonhando.
Sobre a possibilidade de ainda serem anunciadas mais novidades, a diretora de operações afirma que “estão fechadas, a não ser que apareça uma oportunidade”. Em standby está só uma possível operação no verão para Alagoas, no Brasil.
Depois do roadshow ainda há a BTL
Sónia Regateiro dá ênfase ao facto de ser a “primeira vez que um operador em Portugal fez um roadshow tematizado” e confirma o sucesso do evento, que no Porto contou com 323 agentes de viagem, em Coimbra com 114 e em Lisboa com 420 confirmados.
Foi notada no roadshow a presença do Brasil, algo que a responsável justifica com a retoma de viagens para o país no 2º semestre de 2022 e pelo “interesse de Portugal pelo Brasil voltar a dar sinais de vida”. Ademais, as datas do evento são próximas da BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) e isso ajuda “à presença do Brasil e também de parceiros de destinos mais longínquos”.
Agora as perspetivas para a BTL estão “muito boas porque o ritmo de vendas é bom”, confirma a diretora de vendas, “porque cada vez mais a BTL é uma feira de viagens e está a ser interpretada como tal”, completa.
A Solférias está a lançar desafios para este evento, como uma fam trip para as Maurícias, além das campanhas comerciais.
Por redação Ambitur.
