O presidente do Turismo Centro de Portugal (TCP) quer consolidar a “tendência de crescimento” em 2018, em linha com os números do ano passado – acima dos dois dígitos. Sobretudo em meses como outubro e novembro, que alcançaram taxas de crescimento para lá dos 20%, revelou Pedro Machado ao ambitur.pt, que falava no segundo dia da Fitur – Feira Internacional de Madrid, em Espanha.
Sobre o aumento de visitantes, “percebemos que isso tem a ver, por um lado, com uma maior capacidade de produção nacional e internacional, mas também numa maior capacidade de atrair eventos para o Centro de Portugal”, afirmou. Através de iniciativas como o Encontro Mundial das Famílias Católicas, que em julho irá estender-se por dez dias e deverá trazer mais de nove mil pessoas à região, exemplifica, “são seguramente um reforço muito forte”. “Não apenas para o turismo religioso, mas também para o coração do país ter números idênticos que teve em 2017, com a força da vinda do Santo Padre”, reconhece.
Para Pedro Machado, quer o 6º Congresso Nacional da APECATE, que irá realizar-se Viseu, como a Cimeira Mundial de Saúde de 2018, em Coimbra, “podem seguramente confirmar o Centro de Portugal como um destino que é cada vez mais internacional”. Os números permitem-nos perceber isso mesmo: a maior quota de mercado, que até aqui pertencia ao mercado nacional – com uma quebra para os 55% -, pertence agora a destinos como os Estados Unidos da América, Brasil, França e países asiáticos.
“O Centro de Portugal tem, hoje, uma estratégia de afirmação do seu plano alavancado naquilo que é a ligação às orientações do Turismo de Portugal”, prossegue o presidente do TCP, acrescentando: “Mas, sobre isso, tem uma nova camada que depende da sua relação institucional com outras regiões dentro da Península Ibérica e que se traduz num aumento do reforço financeiro, notoriedade e no alargamento de produto”.
