A eDreams ODIGEO acaba de divulgar os resultados de um dos estudos internacionais mais abrangentes até à data sobre as tendências de compra de serviços de subscrição.
O estudo revelou que o setor das viagens é aquele que registará o maior crescimento dos serviços de subscrição nos próximos 12 meses, tanto por parte de membros existentes como de novos membros. A nível global, quase metade (47%) dos atuais subscritores de produtos de viagens afirma que aumentaria o nível de assinaturas nos próximos 12 meses, um valor mais alto do que em qualquer outra categoria de produtos. Por outro lado, cerca de 90% dos consumidores em todos os mercados pretendem aumentar ou manter a sua atual subscrição de produtos de viagem (47% pretende aumentá-la; 40% pretende mantê-la).
Em Portugal, os resultados também revelam que as viagens estão no topo das preferências nas subscrições, sendo a categoria com mais probabilidade de registar um aumento do investimento por parte dos clientes existentes (44%). Apenas 7% considera diminuir as subscrições de viagens em 2022.
Ao mesmo tempo, quase um terço (32%) dos portugueses que atualmente não subscrevem quaisquer produtos de viagem consideraria assinar um serviço de viagens este ano (acima da média global, 24%). O setor das viagens ficou, uma vez mais, acima de qualquer outra categoria de produtos, sendo as seguintes mais populares a de saúde, beleza e fitness (23%) e a de alimentação e bebidas (22%).
A eDreams ODIGEO é pioneira nos serviços de subscrição no setor das viagens. O seu programa Prime, lançado em 2017, oferece acesso a ofertas e produtos novos e exclusivos para assinantes, promoções e descontos, bem como uma linha prioritária de atendimento ao cliente. Nos últimos 12 meses, o Prime triplicou os seus membros e ultrapassou recentemente os três milhões de assinantes. À luz deste crescimento, a eDreams espera agora que, até 2025, 66% do total das suas reservas seja feito por assinantes. A companhia de viagens está a levar a cabo uma estratégia para passar de um modelo baseado em transações para um baseado em subscrições, tendo como objetivo aumentar o número de membros Prime para 7.25 milhões ao longo dos próximos anos.
Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO, comentou: “As assinaturas são o futuro do comércio moderno, em todos os setores e particularmente no das viagens. Através do crescimento exponencial do nosso serviço de assinaturas observámos em primeira mão o quão forte é a procura para adquirir produtos de viagem desta forma. O Prime é o primeiro produto de subscrição de viagens do mundo e permite aos viajantes conseguir tarifas com desconto e ofertas especiais, baixando os custos das viagens e oferecendo ao mesmo tempo uma maior comodidade. A poupança que oferece eclipsa de longe o custo da assinatura, e os clientes beneficiam de um serviço mais rápido, mais inteligente e mais personalizado, que sabemos ser o que a maioria procura nas marcas que apoia.”
E acrescenta: “Reconhecendo as exigências contínuas dos consumidores por serviços que sejam mais eficientes em termos de tempo e custos e que ofereçam uma maior personalização ao cliente, fomos pioneiros nas subscrições no setor das viagens com o Prime. É também por isso que estamos a apostar ainda mais neste modelo, com o objetivo de fazer deste programa o principal método através do qual interagimos com os nossos clientes até 2025. O crescimento do Prime tem sido verdadeiramente significativo. Temos agora três milhões de membros a nível mundial e esperamos um crescimento contínuo nos próximos anos, uma trajetória que é sustentada pelos resultados desta investigação.”
Despesas com subscrições provam ser robustas, evidenciando transição para uma sociedade de subscritores
O estudo da OnePoll e da eDreams ODIGEO revelou que apenas 3% dos consumidores em Portugal (e 1% em todos os mercados) não se considera subscritor quando descreve os seus hábitos de compra. Esta pesquisa revelou ainda que cada consumidor a nível global detém, em média, quatro ou mais assinaturas – um número que desce para três assinaturas em Portugal.
Por outro lado, a grande maioria dos consumidores manteve ou aumentou os seus gastos com serviços de subscrição ao longo do último ano. Nos últimos 12 meses, 75% dos consumidores portugueses aumentou, ou pelo menos manteve, o número de serviços que subscreve. A nível global este número é ainda mais elevado, atingindo os 9 em cada 10 consumidores (90%).
Dana Dunne rematou: “A excelência do produto é fundamental para fidelizar os clientes, mas os consumidores experientes esperam mais das marcas. Valorizam cada vez mais um serviço personalizado, a economia de custos e a conveniência de ter acesso a todo o mercado num único lugar, o que permite que os produtos sejam entregues diretamente na sua caixa de entrada num piscar de olhos. Todas estas características são benefícios exclusivos dos serviços de subscrição, concebidos para proporcionar experiências individuais que economizam tempo e dinheiro aos seus membros. Embora as preferências dos consumidores tenham vindo a evoluir ao longo da última década, a transição do consumo transacional para uma sociedade de subscritores é cada vez mais evidente no pós-pandemia.
Os resultados desta investigação são talvez o exemplo mais claro até agora de uma mudança fundamental nos hábitos de compra. Apenas 1% dos consumidores atuais não se envolve, de todo, com subscrições, um enorme sinal de como este modelo já importa e de como será central para a forma como vamos fazer compras no futuro. Já não é novidade que a mentalidade dos consumidores tem vindo a mudar em favor dos serviços de subscrição e em detrimento do retalho tradicional, razão pela qual já estamos bem encaminhados na nossa transição para ser uma empresa que opera predominantemente como um serviço de subscrição. Acreditamos que isso é absolutamente fundamental para assegurar o crescimento futuro do nosso negócio, satisfazendo as preferências em evolução dos nossos clientes”.
