O ministro das Finanças, João Leão, afirmou, em entrevista à Reuters, estar confiante de que a Comissão Europeia (CE) irá aprovar o plano de ajuda à TAP até final de março. O governante esclareceu que o Governo admite converter esse empréstimo em capital, o que poderia aumentar a participação estatal na companhia aérea portuguesa para cerca de 90%, quando atualmente detém 72,5%.
“Estamos a propor que uma grande parte deste empréstimo (1200 milhões de euros) seja convertida de empréstimo para capital, para que os indicadores financeiros da empresa melhorem”, disse o ministro à Reuters.
O responsável sublinhou ainda que “as medidas de apoio do governo são limitadas no tempo”, acrescentando que o objetivo é que a TAP possa eventualmente voltar a financiar-se sozinha nos mercados. “É importante que a companhia viva por si só… para que o mais rápido possível, se possível já no próximo ano ou depois, a empresa possa deixar de ter de ser financiada pelo Estado”.
Questionado sobre a possibilidade de a TAP ter o objetivo de subsistir sozinha ou através de uma aliança com outra companhia aérea, João Leão afirmou que “poderia ser interessante ter outro player que ajude a TAP a garantir que se torna competitiva e rentável”.






















































