Mais e melhor planeamento pode ser a chave para se ultrapassar a ideia de que os destinos têm turismo a mais. É necessário, por isso, ação neste campo e que envolva as entidades públicas e privados. Miguel Quintas, CEO da Airmet, na 20.ª Convenção do agrupamento de agências de viagens, que decorreu em Angra do Heroísmo, ressalva que é necessário entender que as agências de viagens são operadores transversais no setor do turismo: vendem aviação, hotelaria, rent-a-car, e consumem serviços terrestres, trazendo e enviando pessoas.
Sendo assim, “somos omnipresentes no setor do turismo. Somos um pólo centralizador de toda a atividade turística. Estamos ao lado do Governo, estamos ao lado da tutela quando se fala que há turismo a mais. O que queremos dizer é que há economia a menos”. Relembra o responsável que o turismo representa 20% do PIB, sendo então necessário que outros setores aumentem o seu peso no PIB, mas o turismo é incontornável e nós estamos disponíveis, para, em conjunto com a tutela, para que planeando consigamos trazer para Portugal mais turistas”.
Para Miguel Quintas, esta é garantia “que assim não há turistas a mais, mas sim um planeamento que é conseguido entre o setor privado e o setor público. Precisamos, a propósito dos condicionamentos ao alojamento local, de um setor estável que permita que os próprios empresários continuem a investir”.
Por Pedro Chenrim, na 20.ª Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo






















































