O Consórcio Newtour/MS Aviation tomou conhecimento, através da comunicação social, da decisão tomada pelo Governo Regional dos Açores de não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido a uma alegada alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea.
“Ao longo do processo, o Consórcio esteve sempre empenhado no sucesso da operação. Manteve-se em silêncio a bem da independência, transparência e, sobretudo, em respeito institucional por todos os intervenientes, sobretudo pela SATA Internacional e pelos seus trabalhadores. Agora, face à decisão do Governo Regional dos Açores, o silêncio deixa de fazer sentido”, pode ler-se no comunicado enviado à imprensa
A Newtour/MS Aviation diz desconhecer formalmente os fundamentos que estão na origem desta decisão e considera que a razão apresentada não tem fundamento, designadamente porque a fase de negociação prevista nas regras do concurso poderia acomodar uma eventual alteração das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea.
O Consórcio ainda “encara com estranheza que lhe tenha sido negado o acesso a vários documentos do concurso”, designadamente ao Relatório Final elaborado pelo Júris. “O Consórcio conhece apenas o que foi divulgado pela comunicação social”, esclarece o comunicado.
“Neste contexto, a Newtour/MS Aviation vai analisar os fundamentos que venham a ser apresentados pelo Governo Regional dos Açores e recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance. Tudo fará para defender, por um lado, o futuro da SATA Internacional – Azores Airlines e dos seus trabalhadores e, por outro, a posição dos membros do Consórcio cuja credibilidade e reputação foram colocadas em causa no decorrer do concurso”, lê-se ainda.
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