Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, foi uma das participantes no Winebinar promovido pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, na passada sexta-feira, dia 5, a propósito do “Poder das marcas regionais”. A responsável frisou que o turismo é, provavelmente, um dos poucos setores em Portugal com uma estratégia, “que resultou de um processo participativo, e que identificou claramente, de uma forma muito assertiva, as prioridades de um setor, mobilizando todos os agentes, públicos e privados, e estabelecendo um modelo de governança descentralizado”. A governante não hesitou em reconhecer que este modelo assenta nas entidades regionais de turismo e nas agências regionais de promoção turística, e que estas entidades “têm tido um papel fundamental na estruturação do produto turístico e na alavancagem da promoção internacional dos vários destinos”.
“Este modelo de governança desconcentrado, em que a soma das partes representa muito mais do que um todo, tem-nos permitido criar esta marca Portugal, uma marca forte, ambiciosa e com um futuro muito certo de sucesso”, resumiu Rita Marques. E garante estar confiante de que “conseguiremos em breve celebrar boas vitórias para o nosso turismo”.
A secretária de Estado do Turismo lembrou ainda que “o destino Portugal será mais forte se fizermos as parcerias adequadas, em especial as transfronteiriças, em particular com a Espanha, criando um destino ibérico que possa construir uma marca com maior massa crítica, essencialmente relevante para os mercados emissores mais longínquos”. Recordando que em 2019, o país teve taxas de crescimento nos EUA, Canadá ou Brasil, Rita Marques salienta que é “importante continuar a acreditar que Portugal pode atrair estes mercados, mas poderá fazê-lo de forma mais fácil com uma parceria estratégica com os nossos vizinhos espanhóis”.
A responsável pela pasta do Turismo terminou afirmando acreditar que “2021 será pelo menos um pouco melhor que 2020, rumo a um ano 2022 muito melhor do que estes dois”. Isto porque “temos equipa e, sobretudo, uma grande ambição comum: fazer do turismo um setor de referência em Portugal, e não podemos deixar ficar mal quem acredita que assim é”.






















































