Continuamos a conhecer mais de perto os profissionais que se destacam no setor hoteleiro pela sua carreira. Desta vez estivemos à conversa com Pedro Frazão, Cluster General Manager do Tivoli Palácio de Setais.
Pedro Frazão nasceu em Lisboa, a 5 de junho de 1974, e recorda-se de uma infância passada na capital, com memórias e amizades que foi criando ao longo do tempo. Licenciado em Gestão Hoteleira, o profissional decidiu investir nesta área por influência de pessoas próximas mas, admite, também pelo facto de gostar de conhecer culturais e ser um apaixonado pela gestão.
Como e quando iniciou a sua carreira na Hotelaria?
Iniciei a minha carreira em 2002, no Hotel Dom Pedro Palace 5* em Lisboa, após um estágio de final de licenciatura no mesmo hotel. Exerci de 2002 a 2005 a função de Assistente de F&B deste hotel.
O que o apaixona no setor hoteleiro e ainda hoje o faz continuar a querer estar nesta indústria?
A Hotelaria tem um conjunto de características que, juntas, confluem na paixão que nutro pela atividade! Para além de ser uma atividade bastante dinâmica no sentido em que cada vez mais nos exige reinventar experiências aos nossos clientes, permite-nos trabalhar com pessoas para pessoas, conhecendo cultura diferentes, aliado ao facto de ter para além da componente operacional, uma componente de gestão financeira muito forte. O Conceito de Hotel atualiza-se a cada ano que passa e exige uma criatividade que me cativa. Felizmente estou neste setor que é o meu por paixão!
A chegada ao atual grupo deu-se quando e como?
Iniciei o meu percurso no grupo Tivoli em outubro de 2012, como diretor de F&B no Hotel Tivoli Oriente, no Parque das Nações, após ter estado anteriormente cerca de três anos e meio no Hotel Mundial como diretor de F&B desta unidade e do Hotel Portugal, pertença do grupo.
E qual tem sido o seu percurso dentro deste grupo hoteleiro até aos dias de hoje?
Após a minha entrada para a direção de F&B do Hotel Tivoli Oriente em Lisboa, em fevereiro de 2015 foi-me colocado o desafio de assumir a direção do Hotel Tivoli Coimbra na função de diretor residente. Este último projeto foi curto, tendo terminado em julho do mesmo ano, altura em que abracei a direção como residente dos Hotéis Tivoli Sintra e Tivoli Palácio de Seteais. Esta mudança coincidiu com o momento em que a Minor Hotels adquire o grupo Tivoli Hotels. Aí iniciou-se o reposicionamento do Hotel Tivoli Palácio de Seteais no segmento de luxo, entrando o Hotel para a família Leading Hotels of the World. Em fevereiro de 2017 sou promovido a diretor geral do Hotel Tivoli Marina Portimão, um Hotel resort com 196 unidades de Alojamento, onde estive até agosto de 2020. Nesse momento, e transitoriamente, faço a reabertura após obras do Hotel NH Campo Grande, em Lisboa, tendo sido em março do ano de 2022, promovido a Cluster Manager de duas unidades do grupo na Avenida da Liberdade, NH Collection Lisboa Liberdade e o Avani Liberdade, primeiro hotel desta marca na Europa. Em maio do presente ano, foi-me colocado o desafio de manter o NH Collection Lisboa Liberdade e assumir igualmente, novamente, o Hotel Tivoli Palácio de Seteais em Sintra, onde me encontro neste momento.
Como define as suas funções dentro do grupo atualmente? E que tipo de gestão procura fazer em termos de equipa?
Um dos pilares fundamentais da empresa Minor Hotels é o desenvolvimento e captação de Talentos, processo em que qualquer diretor de Hotel do grupo terá de estar comprometido, ajudando a empresa a captar e desenvolver competências técnicas e comportamentais, ajudando a preparar futuros gestores e profissionais.
Quais os momentos que o marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?
Sem dúvida os mais positivos o início da minha carreira no Hotel Dom Pedro Palace, e sobretudo toda a experiência adquirida ao longo dos últimos 11 anos no grupo Tivoli e Minor Hotels, grupo internacional com muita implementação no mercado mundial com as suas oito marcas. Os mais desafiantes (não os piores), a adaptação necessária ao ADN de cada marca.
Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?
Elevar ainda mais os standards de qualidade dos hotéis onde estou, bem como posicionar os mesmos ao nível do ADR (Preço Médio) e Ebitda. Por outro lado, ajudar a desenvolver talentos.






















































