Quem o diz é Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, que esteve este fim de semana em Elvas, no Alentejo, para a apresentação do mais recente hotel da Vila Galé – Casas d’Elvas. O governante não tem dúvida de que Portugal é hoje visto e reconhecido internacionalmente devido à força dos seus empresários. E, dirigindo-se a Jorge Rebelo de Almeida, presidente do grupo, e Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador, fez questão de frisar que são hoje “uma bandeira incontornável da marca Portugal, dentro e fora do nosso país”.
Lembrando o escritor Ramalho Ortigão, Pedro Machado salientou que “os homens não se devem categorizar por aquilo que têm e pela vida que levam, seja ela mais ou menos faustosa; devem categorizar-se pelas obras e pelos atos que praticam, pelas palavras que comunicam e pelos sentimentos que difundem”. Ou seja, para o secretário de Estado do Turismo, hoje, pensar o Grupo Vila Galé e o nome Jorge Rebelo de Almeida é “pensar para além do óbvio, para além da operação”. E, nesse sentido, o responsável não tem dúvidas de que isso “faz com que quem tem funções de governação, como eu, encontre as dinâmicas e os instrumentos que possam permitir aquilo que é a vontade de arriscar que as empresas e os empresários têm”.
Pedro Machado, que discursou no Vila Galé Collection Elvas, antes de um jantar oferecido a convidados e imprensa, garantiu que os governantes têm pois responsabilidades ao nível de “facilitar o licenciamento, de criar instrumentos que alavanquem a economia e façam com que o investimento das empresas e dos empresários possa, nomeadamente através da redução de impostos, criar novas dinâmicas”. E não hesita em sublinhar que “podemos e devemos ter instrumentos financeiros que promovam a capacidade de internacionalização das nossas empresas e das nossas marcas”.
Referindo-se à indústria do turismo como uma indústria de pessoas para pessoas, com pessoas que têm expectativas, ambição e vontade de fazer, o governante defende que “é missão da política pública fazer tudo o que está ao seu alcance para poder ajudar a alavancar esse sonho, essa visão dos empresários”.
Pedro Machado lembrou ainda que tinha estado recentemente no Estado brasileiro de Santa Catarina onde todos demonstraram vontade de receber o Grupo Vila Galé como investidores, elogiando pois “a vontade de investir e de poder continuar a fazer crescer a economia e o emprego” evidenciada desde sempre pelo grupo hoteleiro nacional. Outro ponto realçado pelo secretário de Estado do Turismo é o facto de a Vila Galé olhar hoje para o território inteiro, percebendo que “é possível criar e desenvolver territórios menos prováveis do que os rácios de uma projeção de rentabilidade no curto ou no médio prazo”. E, por isso, resumiu: “Jorge Rebelo de Almeida conta e contará sempre com o Ministério da Economia e a Secretaria de Estado do Turismo”.
Por Inês Gromicho






















































