O Observatório de Turismo de Lisboa revela, no seu relatório relativo ao mês de setembro, que as unidades hoteleiras da Cidade de Lisboa apresentaram aumentos no Preço Médio por Quarto Vendido e por Quarto Disponível, comparativamente ao período homólogo de 2017. A Taxa de Ocupação desceu ligeiramente.
No que concerne ao Preço por Quarto Vendido, foram os hotéis de 5 estrelas que registaram maior crescimento, com uma variação positiva de 14,5%, passando de 159,05 euros, em agosto de 2017, para 182,09 euros; seguiram-se as unidades hoteleiras de 3 estrelas, com um crescimento de 12,5%, atingindo os 84,68 euros, e as de 4 estrelas, cujo preço médio cresceu 7,6%, situando-se nos 92,87 euros.
No Preço Médio por Quarto Disponível, destacam-se os aumentos dos hotéis de 3 e de 5 estrelas, 11,8% e 10,2%, respetivamente. Já as unidades hoteleiras de 4 estrelas apresentaram uma variação positiva na ordem dos 5,3%. Em agosto, a Taxa de Ocupação situou-se nos 86,77%, uma percentagem que se traduz numa quebra de 2,3% face ao mesmo mês do ano passado. Neste parâmetro, as unidades de 3 e de 4 estrelas continuam acima dos 90%, e as de 5 estrelas ficaram pelos 73,61%.
Região de Lisboa: Hotéis de cinco estrelas alavacam crescimento do preço
Na Região de Lisboa, os Preços Médios por Quarto Vendido e por Quarto Disponível aumentaram 9,3% e 6,6%, respetivamente, durante o mês de agosto, quando comparado com igual período do ano passado.
Foram os hotéis de 5 estrelas que registaram maior crescimento no preço médio por Quarto Vendido (10,7%), atingindo os 196,35 euros. Os de 3 estrelas revelam uma variação de 8,6%, ultrapassando os 85 euros, e os de 4 estrelas mostram uma oscilação positiva de 7,7%, ficando nos 96,31 euros. Já o Preço Médio por Quarto Disponível foi de 77,99 euros, nas unidades
hoteleiras de 3 estrelas (+ 7,4%); de 87,50 euros, nas de 4 estrelas (+5,2%); e de 147,11 euros, nas de 5 estrelas (+ 6,6%).
Na Taxa de Ocupação, verifica-se uma quebra em todos os hotéis. Assim, a ocupação média foi de 86,72%, o que revela uma descida de 2,5%, face a agosto de 2017. As unidades de 3 e de 4 estrelas mantiveram-se, contudo, acima dos 90%, enquanto as de 5 estrelas ficaram perto dos 75%.
Infogolfe: Número de voltas e receita aumentam
Os campos de golfe da Região de Lisboa registaram um aumento no número total de voltas realizadas por dia, em agosto, na ordem dos 1,2%, face a igual período de 2017. As voltas realizadas por não sócios cresceram 3,8%, situando-se nas 19,9, enquanto as realizadas por sócios revelam uma ligeira quebra (-0,9%), ficando-se nas 23,6.
A situação é inversa quando se analisa o acumular de janeiro a agosto, pois, neste caso, foram as voltas realizadas por sócios que cresceram (2,4%), com as realizadas por não sócios e no total a diminuírem. Relativamente às receitas, à semelhança do mês anterior, continuam a aumentar.
A receita total por volta cresceu 6,2%, em agosto, comparativamente ao mesmo mês de 2017, e a GreenFee revela uma variação positiva de 1,9% por volta realizada no oitavo mês do ano. Numa análise por nacionalidade, os portugueses continuam representados em maior número (29,6%), seguidos dos escandinavos (18,9%) e dos britânicos (18,2%).
Cruzeiros: Quebra no número de navios e de passageiros
Agosto revelou ser um mês menos positivo no que respeita aos navios e passageiros. Numa comparação homóloga, verifica-se que o número de navios sofreu uma quebra de 26,1%, tendo passado de 23, em agosto de 2017, para 17.
Ao analisar o número de passageiros, observa-se uma redução significativa (-82,7%) nos em turnaround, sendo que estes passageiros passaram de 2736 para 474. Os passageiros totais e em trânsito também apresentam decréscimos na ordem nos 30%.
Já no que concerne ao acumulado anual, verificam-se variações positivas no número de navios (6,4%), no número de passageiros totais (8,2%) e no número de passageiros em trânsito (11,0%). Assim, considerando o período de janeiro a agosto, apenas os passageiros em turnaround apresentam uma quebra de 15,9%.
Índice por região: Average e Revpar continuam a crescer
Em agosto, a Cidade e a Região de Lisboa apresentaram Índices de Average – Preço Médio por Quarto Vendido – e de RevPar – Preço Médio por Quarto Disponível superiores aos registados em julho. Já o Índice de Ocupação, em ambas as situações, revelou uma quebra face ao mês anterior.
No caso da Cidade, o Índice de Average passou de 1503 para 1518, e o de RevPar subiu de 1986 para 2001. Na Região, o Índice de Average chegou aos 1505, e o RevPar atingiu os 2030. No que respeita à Ocupação, o Índice na Cidade regrediu de 1321 para 1318, e o da Região desceu de 1352 para 1348.