O Verride Palácio de Santa Catarina é um hotel de luxo em Lisboa que vive do privilégio da sua localização, mas isso, por si só, não justifica o quanto esta unidade pode ser um produto diferenciador e marcante para quem o visita.

Daniela Bigote, hotel manager desde 1 de fevereiro, revela ao Ambitur.pt que existem “várias ideias para criar valor para o cliente” – umas já prontas, outras em marcha e algumas ainda guardadas a sete chaves. Mas, para já, revela que o apartamento, novidade anunciada pela diretora-geral, Teresa Guimarães, também à nossa publicação, está já em pleno funcionamento e conseguiu mesmo ter hóspedes de longa temporada (de março a setembro), como era o objetivo do empreendimento.
E falando em bons resultados, o primeiro semestre “correu muito bem”, pelas palavras da responsável, que mencionou uma taxa média de ocupação de 70%, e com tendência de subida para setembro e outubro, e até para o restante semestre, com a expectativa da Web Summit em novembro e das festividades em dezembro.
Já ao nível dos hóspedes, “mais de metade são americanos”, sendo este “um mercado que temos investido muito”, a par de uma boa percentagem de visitantes oriundos do Reino Unido, da França, e, mais recentemente, do Canadá – sendo pessoas essencialmente “acima dos 40 anos, sofisticadas, que gostam deste luxo simples e da atenção ao detalhe”, explica a hotel manager.

Como confirma Laura Paquete, diretora de vendas do Verride, o preço médio por noite começa nos 600 euros (dependendo da altura do ano), mas não é entrave para os mercados em que a unidade hoteleira quer continuar a afirmar-se, através de feiras e eventos, “essencialmente junto do mercado americano”.
E apesar da qualidade da equipa ser um fator diferencial na hora de regressar a este hotel, Daniela Bigote e Rui Petrolino, diretor de F&B desde julho, evidenciam algumas das novidades, para além do bem já conceituado restaurante Suba, aberto ao público durante o almoço e o jantar, e que atrai tanto portugueses como estrangeiros. Entre elas está uma nova forma de operar o rooftop, que antes funcionava como uma extensão do restaurante, e que agora apresenta uma carta própria de snacks, cocktails e bebidas. Além disso, agora o espaço é aberto ao público, tendo um consumo mínimo obrigatório de 30 euros, que “vale muito a pena pela vista e pela qualidade”, frisam os responsáveis.
E depois de um verão bem passado, garante Rui Petrolino, o novo bar do hotel, que é também aberto ao público e com uma entrada direta que evita a passagem na receção, entra em funcionamento mesmo a tempo do outono, com um conceito mais casual e com refeições de estilo snack e um género de adição àquilo que o restaurante Suba oferece (conceito mais fine dining).

Mas as novidades não ficam por aqui. No próximo ano, entrará no Verride um serviço de butler, que ainda está a ser pensado, mas que “faz sentido para o hotel” e ainda o spa outsourcing, que terá acesso direto a partir da unidade e que, para já, se destinará apenas aos hóspedes. Como complemento, espera-se que a piscina, igualmente em 2024, passe a ser aquecida.
Também com uma previsão do aumento do RevPAR no próximo ano, a hotel manager deste empreendimento de luxo no centro de Lisboa diz que o programa de fidelização aumenta a taxa de retorno: “temos cada vez mais hóspedes decorrentes”.
Por Diana Fonseca




















































