São cerca de 1200 hectares de vinha e a capacidade de produção anual ronda os 20 milhões de litros, com vinhas nas zonas do Campo e da Charneca.
Fundada em 1958, na cidade de Almeirim, a Adega de Almeirim é hoje um dos maiores produtores de vinho de Portugal, contando com cerca de 190 sócios ativos. Ao longo destes 58 anos, a qualidade dos vinhos produzidos foi sempre a principal motivação da adega e, segundo David Rodrigues, do Departamento de Marketing e Exportação, “todos os investimentos realizados em tecnologia para produzir, armazenar e engarrafar os nossos vinhos tem o objetivo de manter os mais elevados padrões de qualidade”. E assegura que os vários prémios que os vinhos da Adega de Almeirim têm conquistado demonstram que este é o caminho certo.
Com cerca de 1200 hectares de vinha e uma capacidade de produção que ronda os 20 milhões de litros por ano, a Adega de Almeirim faz parte essencial da história e da vida económica desta região. As vinhas dos associados da adega estão essencialmente implantadas nas zonas do Campo, em solos que são frequentemente alagados pelo Rio Tejo nos invernos mais rigorosos, e na zona da Charneca. Se ainda não conhece a adega, pode sempre fazer uma visita às instalações e participar de uma prova de vinhos selecionados.
A região do Ribatejo
A produção de vinhos no Ribatejo é anterior à fundação de Portugal, e a paisagem vitivinícola desta região caracteriza-se por vastas áreas de vinha intensamente mecanizada. Até há alguns anos, grande parte das vinhas ribatejanas estava plantada nos aluviões do rio Tejo, terras de grande fertilidade. Aqui, as vinhas atingiam grandes produções e a qualidade raramente era o principal objetivo. Hoje em dia, o panorama do Ribatejo é totalmente diferente devido à reestruturação das vinhas, transferindo-as para outros tipos de solo onde a qualidade se tornou o objetivo a atingir.
As castas tradicionais tintas são, Tinta Roriz, Castelão, Trincadeira Preta, Touriga Nacional, Syrah, Alicante Bouschet, Tinta Miúda e Cabernet Sauvignon. Nas castas brancas, a predominante é o Fernão Pires, acompanhada pelo Arinto, Moscatel, Chardonnay e Viognier.
*Este texto foi publicado na edição 346 da Ambitur.






















































