A Bain & Company acaba de divulgar mais um relatório sobre as perspetivas para o transporte aéreo até 2030. Segundo a consultora, neste momento, mesmo com a diminuição do impacto da pandemia sobre as viagens aéreas, a inflação e o rendimento disponível mais baixo surgiram como restrições ao crescimento futuro. Enquanto isso, o efeito dos custos de mitigação de CO2 no setor aéreo já começou a reconfigurar a procura a médio e longo prazo.

Nesta análise, a Bain & Company aponta que a procura por viagens aéreas prossegue o ritmo para superar os níveis de 2019 no próximo ano. Olhando para 2030, prevê que a procura varie significativamente entre regiões geográficas.
Por outro lado, a consultora espera que o custo das companhias aéreas para mitigar as emissões de carbono provoque aumentos significativos nos preços das bilhetes a partir de 2026. E explica que as companhias europeias têm menos espaço para reduzir os preços como estímulo à procura, dada a inflação dos custos, a concorrência das low-cost e a regulamentação mais rígida sobre o carbono.

Neste relatório, podemos verificar ainda que a Ásia tem uma perspetiva mais sólida para o crescimento do rendimento disponível a longo prazo e as companhias low-cost também continuam a acelerar o seu crescimento.
As perspetivas para os voos de curto curso na América do Norte permanecem consideravelmente melhores do que as da Europa.























































