O país continua em Estado de Emergência e os empresários do setor turístico têm respondido ao desafio da Ambitur.pt no sentido de partilharem connosco o que podem esperar do Governo no atual momento, o que mais os preocupa e que papel têm os privados nesta crise.
Eduarda Neves, managing director da Portugal Travel Team, mostra-se muito preocupada com “a sobrevivência dos postos de trabalho e, obviamente, da empresa, se o Governo persistir na cegueira”. Isto porque, para a empresária, o Governo não estará a gerir a situação da melhor forma possível: “se compararmos com outros governos europeus, e eu tenho por hábito comparar-me com os melhores, não com os piores, a confusão com as medidas, seja de lay-off, seja de créditos especiais, é enorme” E acrescenta que “as regras mudam todos os dias, se não várias vezes ao dia”, concluindo que “o desconhecimento do que se passa nas empresas, sobretudo as micro e PME, é total”.
Da parte empresarial, Eduarda Neves defende que é necessário “união de modo a pressionar o Governo a corrigir as desigualdades entre empresas e entre destinos turísticos, a nível de impostos, sobretudo do IVA”.
Quanto ao Governo, a gestora considera que é fundamental prolongar o lay-off, seja de suspensão ou redução de trabalho, pelo menos até ao final do ano, pois “há segmentos do turismo que só vão recuperar dentro de um ano ou ano e meio”. Defende igualmente que “pagamentos adiantados de impostos, que são empréstimos sem juros ao Governo, já há muito tempo deveriam ter acabado”.




















































