A NOVA SBE está a realizar um estudo aprofundado sobre o Alojamento Local em Portugal, a pedido da ALEP, e apresentou já um relatório com algumas conclusões:
- O número de dormidas em AL representaram cerca de 40% do total de dormidas em território nacional em 2019, de acordo com os dados do INE e do EUROSTAT combinados, e ainda foi superior em alguns destinos como Lisboa e Porto.
- Em 2019, os turistas que se hospedaram em AL gastaram mais de oito mil milhões de euros, o que correspondeu a cerca de 3,8% do PIB nacional.
- As despesas dos turistas com o alojamento só correspondem, em média, a 26% do total dos seus gastos. Ou seja, sem o AL, há o risco de se perder o rendimento associado, mas também os restantes 74% que é despendido por estes turistas noutros produtos e serviços, nomeadamente 5,8 mil milhões de euros de gastos em restauração e bebidas, 4,2 mil milhões de euros de gastos em transportes, onde a TAP é um dos grandes beneficiários. Acrescem as despesas em supermercados, as margens comerciais, os 500 milhões de euros gastos em operadores turísticos diversos, serviços culturais e recreação e lazer.
- Na ausência de AL e mesmo perante o crescimento de uma taxa de ocupação dos hotéis de 15% ao longo do ano, mais de 23 milhões de dormidas ficariam sem ocorrer. Em termos diretos, a perda destas dormidas significaria também perder 4,7 mil milhões de euros das despesas dos turistas, o que corresponde a 2,2% do PIB nacional.
- Seriam precisos 1.030 novos hotéis, dos quais 168 no Porto, 169 no Algarve e mais 211 hotéis na cidade de Lisboa, para compensar a perda do Alojamento Local.






















































