A taxa turística de Lisboa poderá ser revista por intenção da Câmara Municipal e a proposta parece que vai ser discutida e votada em reunião camarária nesta quarta-feira, segundo avança o jornal Público.
A ideia passará por duplicar de dois para quatro euros esta taxa e a proposta de revisão do valor é justificada com a necessidade de compensar os “impactos negativos causados pela própria dinâmica turística, de modo mais ou menos direto”. Mantendo-se os níveis de procura registados em 2023, a atualização poderá render anualmente mais de 80 milhões de euros à autarquia lisboeta, segundo o mesmo jornal.
Carlos Moedas pretende ainda isentar desta taxa hóspedes alojados em estabelecimentos por expressa determinação da Câmara ou da Segurança Social, “designadamente decorrentes de declaração de emergência no âmbito de proteção civil ou de emergência social”, os estudantes universitários nacionais e estrangeiros e ainda os bolseiros de investigação “que utilizem empreendimentos turístico e estabelecimentos de alojamento local no início de cada ano letivo, até ao máximo de 60 dias seguidos”, lê-se no Jornal de Negócios.
Relembre-se que as isenções à taxa turística já são impostas às crianças até 13 anos e a quem pernoita na cidade para obter tratamento médico e aos seus acompanhantes.
Além disso, os passageiros de cruzeiros já estão sujeitos, desde este mês, ao pagamento da respetiva taxa turística.