Segundo dados do INE, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,8 milhões de dormidas em fevereiro de 2020, correspondendo a variações de +15,3% e +14,7%, respetivamente (+12,0% e +7,7% em janeiro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes aumentaram 26,4% (+11,8% em janeiro) e as de não residentes cresceram 9,5% (+5,8% no mês anterior).
O setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e 3,8 milhões de dormidas em fevereiro de 2020, correspondendo a variações de +15,3% e +14,7%, respetivamente (+12,0% e +7,7% em janeiro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes aumentaram 26,4% (+11,8% em janeiro) e as de não residentes cresceram 9,5% (+5,8% no mês anterior). Em fevereiro de 2020, a estada média (2,41 noites) reduziu-se 0,5% (+2,2% no caso dos residentes e +1,2% no de não residentes). A taxa líquida de ocupação (35,1%) aumentou 1,6 p.p. (+0,8 p.p. em janeiro).
Os proveitos totais cresceram 12,8% (+6,9% em janeiro), atingindo 194,3 milhões de euros. Os proveitos de aposento fixaram-se em 138,1 milhões de euros, aumentando 15,1% (+8,3 % no mês anterior). O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou 5,5% para 28,3 euros (+4,0% no mês anterior). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 66,1 euros, aumentando 3,4% (+2,0% no mês anterior).
Em fevereiro, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 1,7 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 15,9% e 15,2%, respetivamente (+12,0% e +8,1% em janeiro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes cresceram 26,3% (+12,3% em janeiro) e as de não residentes aumentaram 10,1% (+6,1% no mês anterior).
Estes resultados foram influenciados pelo efeito do período de Carnaval, que este ano ocorreu em fevereiro e no ano anterior ocorreu em março. Adicionalmente há também que considerar outro efeito de calendário, dado que fevereiro teve 29 dias em 2020, mais um que em 2019.
Hóspedes e dormidas em crescimento
Em fevereiro de 2020, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes, que proporcionaram 3,8 milhões de dormidas, refletindo-se em variações de +15,3% e +14,7%, respetivamente (+12,0% e +7,7% em janeiro, pela mesma ordem).
Estes resultados foram influenciados pelo efeito do período de Carnaval, que este ano ocorreu em fevereiro e no ano anterior ocorreu em março. Adicionalmente há também que considerar outro efeito de calendário, dado que fevereiro teve 29 dias em 2020, mais um que em 2019.
As dormidas na hotelaria (83,3% do total) aumentaram 13,7%. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,5% do total) cresceram 17,5% e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,3%) aumentaram 42,1%. As dormidas em hostels registaram um crescimento de 12,5% em fevereiro, representando 22,6% das dormidas em alojamento local e 3,3% do total de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico.
Dormidas de residentes com crescimento expressivo
Em fevereiro, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, o que representou um crescimento de 26,4% (+11,8% em janeiro). As dormidas dos mercados externos (peso de 66,0%) cresceram 9,5% (+5,8% no mês anterior) e atingiram 2,5 milhões. No conjunto dos dois primeiros meses do ano, verificou-se um aumento de 11,4% das dormidas totais, resultante de variações de +19,3% nos residentes e de +7,8% nos não residentes.
Mercado chinês influenciado pelos efeitos da pandemia COVID-19 apresentou expressivo decréscimo
Os dezasseis principais mercados emissores representaram 85,8% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico em fevereiro e apresentaram um crescimento de 10,0%. O mercado britânico (17,5% do total das dormidas de não residentes em fevereiro) cresceu 4,0% neste mês e 3,2% no conjunto dos dois primeiros meses do ano.
As dormidas de hóspedes alemães (12,5% do total) aumentaram 4,6% em fevereiro. Desde o início do ano, este mercado recuou 1,6%. O mercado espanhol (11,2% do total) apresentou um aumento expressivo de 40,8% em fevereiro, tendo crescido 33,5% no conjunto dos dois primeiros meses do ano. O mercado francês (8,5% do total) aumentou 6,3% em fevereiro e 1,7% desde o início do ano.
O mercado chinês (1,0% do total), já influenciado pelos efeitos da pandemia COVID-19, apresentou um decréscimo de 54,8% em fevereiro. No conjunto dos dois primeiros meses do ano, este mercado recuou 10,7%.
Em fevereiro destacaram-se ainda os crescimentos registados pelos mercados canadiano (+37,0%) e brasileiro (+29,5%). Desde o início do ano, o realce vai para os mesmos mercados (+37,0% e +17,0%, respetivamente).
Crescimentos em todas as regiões
Em fevereiro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, salientando-se os crescimentos registados no Alentejo (+39,8%), Centro (+28,1%), Norte (+20,9%) e RA Açores (+20,1%). A AM Lisboa concentrou 29,1% das dormidas, seguindo-se o Algarve (22,3%) e o Norte (16,4%).
Neste mês houve um incremento de 492,7 mil dormidas (face a igual mês do ano anterior), do qual 23,5% foi proveniente do Algarve (115,9 mil dormidas adicionais), 22,1% do Norte (acréscimo de 109,1 mil dormidas) e 18,7% do Centro (92,1 mil dormidas acrescidas). Desde o início do ano, são de realçar os acréscimos no Alentejo (+27,4%) e Centro (+20,0%).
As dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões em fevereiro, com realce para o Algarve (+41,0%), Centro (+33,9%) e Alentejo (+32,8%). Nos primeiros dois meses do ano, destacaram-se o Algarve (+27,8%), o Centro (+25,1%), a RA Madeira (+23,1%) e o Alentejo (+21,5%).
Em fevereiro, em termos de dormidas de não residentes, o destaque vai para o crescimento apresentado pelo Alentejo (+57,8%), RA Açores (+28,9%) e Norte (+20,4%). Desde o início do ano, destacaram-se o Alentejo (+42,5%), o Norte (+20,7%) e a RA Açores (+18,9%).
As dormidas no município de Lisboa (peso de 24,3% do total das dormidas no conjunto dos dois primeiros meses de 2020) aumentaram 6,1% desde o início do ano. O Funchal (peso de 10,9%) registou um crescimento de 6,4%. O Porto (7,7% do total) destacou-se entre os principais municípios, crescendo 19,8% neste período.
Estada média reduziu-se
Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,41 noites) reduziu-se 0,5%. A estada média dos residentes aumentou 2,2% e a dos não residentes cresceu 1,2%. O Algarve foi a única região a apresentar um decréscimo (-3,2%), destacando-se os crescimentos registados no Alentejo (+6,6%), RA Açores (+2,3%) e Centro (+2,2%). Na RA Madeira e Algarve este indicador ascendeu a 5,15 noites e 3,94 noites, respetivamente.
Taxa líquida de ocupação aumentou
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (35,1%) aumentou 1,6 p.p. em fevereiro (+0,8 p.p. em janeiro). As taxas de ocupação mais elevadas registaram-se na RA Madeira (52,9%) e AM Lisboa (43,7%).
Proveitos em aceleração
Em fevereiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 194,3 milhões de euros no total e 138,1 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a crescimentos de 12,8% e 15,1%, respetivamente (+6,9% e +8,3% em fevereiro, pela mesma ordem). Em termos de evolução dos proveitos nas várias regiões, em fevereiro, destacaram-se os aumentos registados no Alentejo (+34,5% nos proveitos totais e +43,9% nos de aposento) e Centro (+24,5% e +27,4%, respetivamente).
Em fevereiro, a evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento aumentaram 11,8% e 14,2%, respetivamente (peso de 88,8% e 86,8% no total do alojamento turístico, pela mesma ordem). Considerando as mesmas variáveis, os estabelecimentos de alojamento local (quotas de 8,7% e 10,5%) apresentaram crescimentos 18,1% e 16,8%, respetivamente, enquanto no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 2,5% e 2,7%) se observaram subidas de 34,4% e 41,3%.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 28,3 euros em fevereiro, o que correspondeu a um aumento de 5,5% (+4,0% em janeiro). Na AM Lisboa, este indicador ascendeu a 45,3 euros, seguindo-se a RA Madeira (36,1 euros) e o Norte (26,5 euros). Destaque ainda para o crescimento registado no Alentejo (+22,4%). A variação do RevPAR em fevereiro situou-se em +7,2% na hotelaria, -0,8% no alojamento local e +14,8% no turismo no espaço rural e de habitação.
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 66,1 euros em fevereiro, o que se traduziu num aumento de 3,4% (+2,0% em janeiro). Na AM Lisboa, o ADR ascendeu a 81,4 euros, seguindo-se o Norte (67,3 euros), o Alentejo (65,6 euros) e a RA Madeira (62,9 euros).
*Nota sobre o Covid-19
Embora a informação deste destaque possa já traduzir em certa medida a situação atual determinada pela pandemia Covid-19, é de esperar que as tendências aqui analisadas se alterem substancialmente nas próximas divulgações. Apesar das circunstâncias, tentaremos manter o calendário de produção e divulgação, embora seja natural alguma perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária. Por esse motivo apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE, utilizando a Internet e o telefone como canais alternativos aos contactos presenciais. Na verdade, a qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia Covid-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.






















































