Na passada quarta-feira, durante a t-Forum Global Conference, Rita Marques defendia que “precisamos de sobreviver mas, mais do que nunca, queremos desenhar o turismo do amanhã” (ler aqui) e voltou a reforçar a mesma ideia durante o evento virtual d’ A World for Travel (AWTF) – que antecede um Fórum em Évora de 10 a 11 de maio de 2021 -, sobre “transformar a viagem para preservar a humanidade e o Planeta”, avançando que a ambição de Portugal é clara: “Assumir uma posição de liderança no turismo do futuro”.
A secretária de Estado do Turismo começou por sublinhar que Gloria Guevara, presidente e CEO do World Travel & Tourism Council (WTTC), presente no evento, “tem sido uma maravilhosa líder nestes tempos difíceis para o turismo” e que “o seu trabalho tem sido muito inspirador para todos nós”.
Em seguida, afirmou que “antes da pandemia, estávamos a trabalhar muito em Portugal para fazer do turismo uma força para o bem” e que, apesar da conjuntura, “não podemos perder a nossa fé na recuperação do turismo e não vamos desistir para reavivar o setor”. A sua ideia é que possamos “trabalhar juntos pela saúde do nosso turismo e de todos nós”.
Rita Marques admite que “a coordenação internacional está a melhorar”, com a Europa a fazer progressos, mas que ainda existe um “longo caminho” a percorrer com vários “desafios pela frente”. A SET defendeu que “temos de ir mais além e trabalhar juntos e unidos para reforçar a cooperação, a nível global, e permitir que as viagens sejam seguras o mais brevemente possível”.
Quanto a Portugal, a ambição é clara: O país “assumirá uma posição de liderança no turismo do futuro” e, para isso, “queremos continuar os objetivos da estratégia 2020-27” que revelam, agora, “o nosso compromisso com a recuperação do turismo” e que podem “inspirar outros”, como seja o Plano Turismo + Sustentável 20-30, apresentado recentemente pelo Turismo de Portugal, e que reforça também o “compromisso com a sustentabilidade” através de um conjunto de mais de 70 iniciativas. Rita Marques parece certa de que “a sustentabilidade é um dos pilares em que devemos apostar”. Além disso, enumera ainda a qualificação dos profissionais do setor, a digitalização e a inovação como elementos chave.
