Saber de que forma as empresas estão a viver esta nova realidade e como ponderam voltar a uma nova normalidade são os objetivos da Ambitur. Por isso mesmo falou com Gustavo Cavallaro, diretor geral do Hotel Expo Astoria, que recorda que assim que foi decretado o Estado de Emergência em Portugal, e para garantir a continuidade dos postos de trabalho dos colaboradores, a unidade optou por recorrer ao lay-off simplificado. Assim, o hotel encontra-se encerrado temporariamente, mas nem tudo parou. O departamento comercial continuou em funcionamento, assegurando resposta a todos os pedidos e necessidades de clientes e parceiros. Por outro lado, o departamento de Marketing, em conjunto com a área comercial, continua “a assegurar a relação com os vários públicos, através de vários canais de comunicação e de comunicações relevantes, mantendo assim o contacto próximo e pensamento positivo”, explica Gustavo Cavallaro.
“Estamos a encarar e a aproveitar este tempo de «pausa» como uma oportunidade para cuidar bem da nossa casa, realizando vários trabalhos de manutenção e embelezamento do espaço, designadamente com a colocação de novas peças de decoração”, adianta. Ou seja, “estamos a preparar o espaço da melhor forma possível para a reabertura, querendo acima de tudo que os nossos hóspedes, quando começarem a vir, se sintam bem e seguros”, garante Gustavo Cavallaro.
O diretor geral do Hotel Expo Astoria mostra-se confiante de que “vamos conseguir dar a volta por cima”. Reconhecendo que, numa primeira fase, a principal preocupação foi assegurar os postos de trabalho, afirma que com esta parte garantida as preocupações se viraram para o mercado. Desafios como os receios dos turistas que, num primeiro momento, irão provavelmente evitar aglomerados de pessoas, quer seja em eventos, transportes públicos ou mesmo cidades e espaços com muita procura; e a situação financeira de muitas famílias são grandes preocupações. “Estes dois aspetos não podem ser esquecidos e devem ser tidos em consideração para a adaptação das estratégias de muitas empresas, sobretudo no setor do turismo”, frisa.
Gustavo Cavallaro alerta: “temos de pensar no futuro desde já e isso faz-se com estratégia e planeamento”. Para o responsável por esta unidade hoteleira lisboeta, é o momento certo “de repensar estratégias definidas previamente e adaptá-las à realidade dúbia que vivemos”, esclarecendo que acredita que seja possível começar já a pensar e preparar o mercado nacional.






















































