O Governo garantiu esta quarta-feira que Portugal marcará presença na FITUR-Feira Internacional de Turismo de Madrid, apesar do processo judicial que impede a presença de “stands” do Turismo de Portugal em eventos internacionais, noticiou a Lusa.
“Vamos ter uma presença na feira de Madrid. Com trabalho com as regiões de turismo vamos ter uma presença nacional na feira, uma das mais importantes”, garantiu o ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, em audição parlamentar.
No evento espanhol, que decorre entre 23 e 27 de janeiro, marcará presença a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, acrescentou o governante, que lembrou a providência cautelar contra o concurso para a construção do “stand” do Turismo de Portugal em feiras internacionais.
O processo judicial foi interposto pelas empresas preteridas no concurso e que alegam irregularidades no processo.
Aos deputados da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o ministro indicou que, no âmbito da indústria 4.0, os planos para criar uma linha de financiamento para empresas concretizaram projetos demonstradores.
Quanto ao Tech Visa, o governante indicou o objetivo de alargar o programa para “apoiar e facilitar o acesso às autorizações de trabalho a trabalhadores qualificados independentemente do setor industrial em que se inserem”.
O período de candidaturas a esta medida, prevista na Estratégia Nacional para o Empreendedorismo StartUp Portugal, para atrair quadros estrangeiros altamente qualificados, arrancou a 01 de janeiro.
O Tech Visa “é um programa direcionado para empresas tecnológicas e inovadoras, inseridas no mercado global, que pretendam atrair para Portugal novos quadros altamente qualificados e especializados que sejam nacionais de países não inseridos no Espaço Schengen”, de acordo com informações do Ministério da Economia.
O IAPMEI analisa a elegibilidade e o mérito das empresas candidatas, envolvendo várias entidades, como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Direção-Geral dos Assuntos Consulares, no processo de atribuição de vistos de residência para os profissionais contratados pelas empresas certificadas, sendo que a avaliação “será também baseada no potencial, grau de inovação tecnológica e na orientação para a internacionalização das empresas candidatas”.