Foi no âmbito do «Fórum do Turismo Interno», que decorreu em Viseu, sob a organização do Turismo do Centro, que o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, chamou a importância para o novo quadro comunitário que está em preparação (Portugal 2020) na implementação de medidas para que a actividade turística nacional vá mais longe.No seu discurso durante a iniciativa, o responsável considerou que “esta mudança de agulha face ao turismo interno obriga e exige que se levem a sério três políticas fundamentais, em primeiro lugar uma política de promoção e valorização dos territórios e dos seus recursos mais distintos, por outro lado uma política de reabilitação e revitalização dos centros históricos das cidades e uma política de incentivo ao empreendedorismo turístico e cultural”.Sendo assim, para o presidente da Câmara de Viseu, esta é uma oportunidade de transição, do QREN para o Portugal 2020, onde se tem que assumir este como um instrumento da política e financiamento que aposte de uma forma certa e robusta. “Diria que, e aqui o secretário de Estado do Turismo tem um grande responsabilidade, dentro do xadrez do Governo, na afirmação de algumas desta prioridades”, indica o responsável. Pois, “não se compreenderia que o futuro Portugal 2020 não traga linhas de financiamento à reabilitação turística local, assim como não apoie a qualificação dos destinos ou que não traga apoio à animação ou que este voltasse as costas ao financiamento da revitalização e regeneração urbana das cidades, entre outros”.Almeida Henriques resume a importância deste momento indicando que “a competitividade do turismo em Portugal depende dos recursos dos territórios, da sua qualidade, atractividade, organização e promoção”.&Por Pedro Chenrim