A hotelaria portuguesa continua a registar uma evolução bastante favorável. Depois de, em 2016, se terem alcançado resultados recorde tanto em receitas como em números de dormidas, 2017 começou confirmando os bons resultados da atividade turística nacional, revela uma nota de imprensa da Secretaria de Estado do Turismo.
De acordo com dados do Banco de Portugal, as receitas ascendem, em janeiro de 2017, aos 686 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 17,4% em relação ao período homólogo.
Os maiores crescimentos verificam-se nos mercados brasileiro (58% com 60,2 milhões de euros), americano (crescimento de 46,5% com 24,7 milhões de euros) e irlandês (a registar um crescimento de 30,6% e uma receita de 11 milhões de euros). Em termos absolutos, o mercado francês foi o que mais pesou para as receitas no turismo em janeiro com 109,8 milhões. Seguiram-se o Reino Unido (100,3 milhões de euros), a Espanha (90,8 milhões de euros) e a Alemanha (70,9 milhões de euros). O mercado brasileiro surge já como quarto mercado que mais gasta no nosso país, com 60,2 milhões de euros.
Estes números vêm confirmar os resultados divulgados a semana passada pelo INE e onde se destacam crescimentos em vários indicadores, explica a mesma nota. O número de hóspedes no primeiro mês do ano foi de 984,6 mil, representando uma subida de 14% face a janeiro de 2016 e o número de dormidas foi de 2,4 milhões, o que se traduz num acréscimo de 12,6%.
Os proveitos hoteleiros ascenderam a 123 milhões de euros, 18,1% acima do valor registado em período homólogo.
O crescimento da atividade turística fez-se sentir em todas as regiões, destacando-se, no entanto, a evolução acima da média na área metropolitana de Lisboa (21%), no Alentejo (12%) e no Algarve (12%).
O mercado interno foi o responsável por 721,7 mil dormidas (crescimento de 2,4% face a janeiro de 2016) e o mercado externo representou 1,7 milhões de dormidas (crescimento de 17,6%).
Assistiu-se em janeiro de 2017 a uma maior diversificação de mercados emissores, entre os quais se destacam os Brasil (+62%), EUA (+40%), a Irlanda (+40%) e a Polónia, (+25%).