A AHISA divulgou hoje um comunicado à comunicação social em resposta ao enviado pela AHETA esta semana, relativamente ao processo eleitoral para os órgãos sociais da Associação de Turismo do Algarve (ATA).De acordo com a AHISA, as recentes alterações estatutárias da ATA &visaram introduzir uma maior operacionalidade e equilíbrio na composição da Direcção da ATA, no entanto, tal propósito não resultou de qualquer &pressão& feita em &exclusivo& pela AHETA, como se insinua na circular, mas sim pelo entendimento unânime das associações empresariais fundadoras da ATA e do próprio presidente da RTA&. Para a AHISA, importa clarificar que as alterações estatutárias foram feitas em sintonia e em comunhão de esforços entre os dirigentes da RTA e da ATA , tendo em vista reforçar os mecanismos de colaboração institucional entre as duas entidades. &Verdadeiramente &anacrónico& é o facto de a AHETA sempre ter integrado a Direcção da ATA com um terço& dos seus membros, e nunca ter esboçado o mínimo alerta ou protesto contra o que vem afirmar no seu comunicado – o facto de a titularidade da presidência recair na mesma pessoa ter &causado prejuízos graves à imagem e economia do turismo da região, para além de ter dificultado o relacionamento com outras organizações e promotores turísticos nacionais e internacionais&, lê-se no comunicado. Neste comunicado, a AHISA explica ainda os contornos do seu processo negocial com a AHETA: &Contrariamente ao proposto pela AHETA, em dois momentos negociais determinantes, a AIHSA sempre rejeitou que as duas associações partilhassem entre si o& &monopólio& da indigitação dos membros que deveriam integrar a Direcção da ATA. Pelo contrário, defendeu e propôs por escrito à AHETA que as seis vice-presidências eleitas deveriam reflectir e assegurar a representação de outros sectores de actividade na área do& turismo. A esta linha de pensamento contrapôs a AHETA, na última reunião entre as duas associações – &somos a maior associação do Algarve, queremos a presidência e a maioria. Se não concordarem com isto, está terminada a reunião!& E assim foi encerrado um processo negocial numa reunião que durou 5 minutos&. A AHISA acrescenta: &Contrariamente ao que é afirmado no comunicado, a promoção turística não é nem nunca foi o calcanhar de Aquiles do turismo regional. A contratualização da promoção turística entre o Turismo de Portugal e a ATA, atribuiu à região a possibilidade de gerir a partir do Algarve e com decisores nele sedeados a promoção da região. O Algarve obteve ganhos consideráveis com o modelo instituído. O verdadeiro calcanhar de Aquiles prende-se com a anunciada intenção de retomar um modelo centralizado, cujo centro de decisão será deslocado do Algarve para Lisboa&. Finalmente, a AIHSA denuncia a hipocrisia da posição da AHETA ao afirmar que &a promoção turística do Algarve não pode continuar a resumir-se à participação em feiras e comunicados sobre o sucesso das viagens e das entrevistas dos dirigentes da ATA&. A Direcção da ATA integra desde a sua fundação, pelo menos, três dirigentes da AHETA. Quem avalia o trabalho desenvolvido ao longo de todos estes anos pelos seus dirigentes da forma como o fez, pouco ou nada terá a fazer na direcção daquela instituição. &A AHISA conclui afirmando que o processo eleitoral decorreu com toda a normalidade e uma elevada participação dos associados da ATA.