Segundo um comunicado da ANA – Aeroportos de Portugal, enviado à agência Lusa, a entidade diz lamentar as declarações da Ryanair em relação à subida das taxas aeroportuárias e critica esse argumento para a companhia aérea reduzir a sua operação em Portugal.
A ANA diz ainda que houve “três anos de reduções consecutivas” e que, “na realidade, as taxas médias propostas para 2024 são inferiores às de 2019”. Também menciona que a base da lowcost na Madeira beneficia do programa de incentivos da entidade, o que constituiu “um investimento significativo”.
A ANA considera que a Madeira é “um dos destinos turísticos com maior potencial de desenvolvimento na Europa”, tendo registado um crescimento de 10% no verão de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Ainda realça que, apesar da anunciada atualização das taxas aeroportuárias a partir de janeiro de 2024, “diversas companhias demonstram um grande interesse em continuar a desenvolver a conectividade na Madeira”, entre elas a SATA, a easyJet, a Jet2 e a Wizzair.
A Aeroportos de Portugal sublinha que o produto das taxas é afeto a financiar a segurança, a eficiência operacional e a capacidade e o conforto dos aeroportos, recordando que decorrem intervenções nos vários aeroportos nacionais. Além disso, as taxas para 2024 inserem um mecanismo de incentivo às aeronaves com menores emissões de carbono, uma medida consonante com a política ambiental da ANA/VINCI Airports e a promoção da descarbonização do setor da aviação.
Aumento das taxas aeroportuárias da ANA levam Ryanair a reduzir operação em Portugal