A ANAV – Associação Nacional de Agências de Viagens emitiu um comunicado em reação à notícia de que a CTP – Confederação do Turismo de Portugal apoia a iniciativa da APAVT – Associação Portuguesa de Agências de Viagens relativamente à criação oficial do Dia Nacional do Agente de Viagens.
Na nota enviada à imprensa, a ANAV refere que a APAVT é associada da CTP e recorda que a atual presidência da CTP foi eleita em representação da APAVT.
Diz também que a CTP “negou a adesão da própria ANAV à CTP (na altura ainda debaixo da sua denominação anterior: ASGAVT)”.
Pode ainda ler-se, na mesma nota, que “a ANAV relembra a CTP que existem duas associações de Agências de Viagens em Portugal e não apenas uma e a isto chama-se democracia”.
Prosseguindo no seu comunicado, a ANAV afirma identificar-se com a missão da CTP, destacando o primeiro ponto: “Assegurar a coesão e unidade interna dos agentes económicos do Turismo e pugnar pelo desenvolvimento da actividade económica do Turismo”, vindo assim pedir “encarecidamente à CTP que continue a nortear-se por esse espírito de missão, garantindo a equidistância obrigatória aos diferentes atores do setor do turismo e não defendendo nenhuma das partes, garantindo dessa forma total independência, isenção, coesão e unidade”.
Do mesmo modo continua dizendo que foi a ANAV “mentora da ideia e teve a iniciativa de criar o ‘Dia do Agente de Viagens’, como é público e largamente veiculado pela imprensa, redes sociais e outros meios de comunicação”. E frisa que “até à data, é a única entidade que demonstrou o desejo e interesse de, democraticamente, entregar aos próprios Agentes de Viagens a decisão de escolha para celebrarem o seu ‘Dia do Agente de Viagens’. Sem imposições prepotentes e em liberdade. Sem escolha prévia de dias. Sem decisão tomada em gabinete fechado. Mas sempre buscando a inclusão de todas as entidades do setor das Agências de Viagens”.
Termina o comunicado sublinhando que deseja que a CTP “continue o bom trabalho que tem vindo a realizar em prol do nosso setor do turismo, nomeadamente com os assuntos de maior relevância nacional, como sejam, por exemplo, os prejuízos do setor relativos ao problema aeroporto de Lisboa e os respetivos impactos para Portugal; se há ou não excesso de turismo no nosso País e cidades; no trabalho realizado na concertação social”.
E acrescenta que está comprometida “em ajudar o setor em todas as matérias que estiverem ao seu alcance, colaborando com qualquer entidade, associação ou confederação. No entanto, tal colaboração apenas se poderá realizar num ambiente transparente, democrático e equitativo enquanto Associação de Agências de Viagens
livre que é”.