Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, no âmbito da BTL 2014, que decorre entre hoje e domingo, na FIL, em Lisboa, admitiu haver políticas públicas que interferem com o preço. Mas esclareceu que isso significa que “há uma parte do fenómeno preço que é estrutural e que veio para ficar, e que tem de ser encarada pelo sector”.O responsável aceita que se trata de um factor disruptivo, que coloca o sector perante uma mudança. “E, como sempre acontece, quem melhor sobrevive não são nem os mais fortes, nem os mais poderosos, são quem melhor se adapta às mudanças”, alertou. Mas adiantou estar a trabalhar com o propósito de contribuir para mitigar o efeito do preço no sector, nomeadamente nas três linhas que interferem com o preço ou a margem do preço: “o excesso de oferta, parcialmente da responsabilidade do Estado; a promoção, criando a percepção do valor; e a imposição de custos fixos à hotelaria, gerando uma pressão sobre o preço”