O grupo Smy Hotels estreou-se em Portugal em setembro de 2021 e no momento conta com duas unidades no país, uma no Algarve, o Smy Santa Eulalia Algarve, e outra na capital, o Smy Lisboa. Esta última tem como diretor geral Pascual Montero Sagi-Vela, um hoteleiro espanhol que garante ter boas raízes no território nacional.
Em conversa com o Ambitur.pt, o responsável diz que o Smy Lisboa tem refletido os bons resultados do grupo, apesar de ter chegado ao mercado nacional “num momento complicado”: “somos uma empresa gestora de marca «branca» que tem acordos com marcas hoteleiras, como IHG e Wyndham”, explica.
A unidade hoteleira de quatro estrelas na capital conta com 105 quartos, ginásio aberto 24 horas por dia, um rooftop com bar e um restaurante “open kitchen” aberto ao público, com opção de buffet, para já ao almoço e ao jantar, estando a ser estudada a possibilidade de tornar o jantar à carta.
Apesar de ser um investimento relativamente recente, o Smy Lisboa irá passar por algumas remodelações nos quartos e por uma melhoria do rooftop, de forma a torná-lo convidativo além da época alta e dos dias quentes de verão, pois Pascual Montero Sagi-Vela acredita que pode ser um fator forte na hora de procura dos hóspedes.
Com um 2022 com resultados acima do esperado, a ocupação para 2023 está já a apresentar bons indicativos: “a ocupação do primeiro trimestre foi de uma média de 77%, o que diz muito de Lisboa como destino e de como as tendências estão a mudar. Os meses de época baixa já não existem e tivemos uma ocupação para cima dos 70% em cada um dos três primeiros meses”.
Também questionado sobre a forma como as pessoas chegam ao seu hotel, essencialmente marcado pelos segmentos familiar e business, o diretor geral diz que muitas das reservas são garantidas pelas plataformas online, como por exemplo a Booking. Todavia, há uma tentativa de puxar o hóspede a escolher a sua estadia através do site do grupo – o que às vezes traz um desconto mais atrativo e o que leva o hotel a ter de pagar menos comissões às plataformas, que “ainda são altas”. No momento, o preço por um quarto começa entre os 100 e os 120 euros.
Localizado a poucos minutos do Parque Eduardo VII, o Smy Lisboa demonstra a sua preocupação com os hóspedes, oferecendo um serviço pick-up pela cidade de Lisboa, respondendo ao problema de estacionamento ou de deslocação para quem não tem carro. Ademais, a unidade dispõe de um serviço de parceria com um parque de estacionamento próximo, num preço feito ao dia.
Agora, o objetivo do Smy Hotels, garante Pascual, é expandir a sua atividade no país, andando já à procura de novos investimentos. Num bom caminho, poderá ser anunciado um novo hotel em Portugal ainda este ano, mas tudo depende das oportunidades que surjam no mercado, não havendo uma zona do país predileta para avançar.
No total, o grupo conta com 14 hotéis, em países como Portugal, Espanha, Grécia, Itália e Bélgica, e quer continuar a expandir o seu portfólio.
Por redação Ambitur