Francisco Alvares, coordenador do departamento comercial da Lusanova, está hoje em destaque na rubrica “Uma carreira na distribuição”. O objetivo é que estes profissionais falem um pouco de si e do seu percurso neste setor.
Francisco José Gomes Guerreiro Patrício Alvares nasceu em São Jorge Arroios, Lisboa, a 25 de janeiro de 1973. E foi precisamente na capital que passou toda a sua vida, assumindo-se como um “filho desta cidade que tanto amo”. As memórias de infância são de felicidade, de uma meninice passada na rua, em atividades tão diversas como jogar à bola, aos polícias e ladrões, à apanhada, ao berlinde ou às caricas, entre muitas outras diversões. “Coisas que os jovens de hoje nem desconfiam o que será”, resume.
Como e quando iniciou a sua carreira no turismo?
A minha carreira foi iniciada como muitos o faziam nos anos 90, como paquete, aos 18 anos, na Lusanova, onde estou até hoje passados 32 anos.
O que o apaixona no turismo e ainda hoje o faz continuar a querer estar nesta indústria?
A minha paixão pelo turismo continua da mesma maneira como no primeiro dia, turismo não é só um negócio, é também um enriquecimento constante de conhecimento e experiências que nos levam a ser melhores pessoas.
A chegada à atual empresa deu-se quando e como?
A minha chegada à atual empresa foi no dia 11 de julho de 1991 e, sendo a Lusanova uma empresa familiar, foi por intermédio do meu pai, que lá trabalhava e onde exerceu o cargo de diretor comercial durante muitos anos, aliás como todas as pessoas que entraram na Lusanova nessa altura. De uma forma ou de outra, tínhamos ligações, ou familiares ou de amizade quando entrámos na empresa.
E qual tem sido o seu percurso dentro desta empresa até aos dias de hoje?
Como referi anteriormente comecei como estafeta, depois passei pelo departamento de contabilidade, onde percebi que realmente aquilo não era para mim (eh eh eh), passei pelas reservas do operador, pelo balcão de uma das nossas lojas, até que finalmente cheguei ao departamento comercial onde me encontro até aos dias de hoje.
Como define as suas funções dentro do grupo atualmente?
Hoje em dia sou o coordenador do departamento comercial para o operador Lusanova Tours.
Quais os momentos que o marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?
É difícil qualificar os melhores ou piores momentos a nível profissional quando se chega a uma carreira de 32 anos.
O que posso referir como os melhores terá sido aprendizagem que tive com variadas pessoas do mundo do turismo, tanto no interior da Lusanova, que sempre esteve rodeada de excelentes profissionais, como no exterior, por grandes nomes que tenho orgulho em ter conhecido e que me enriqueceram como homem e como profissional.
O mais negativo, se assim se pode dizer, e que ainda hoje me continua a preocupar, será talvez as margens de negócio que temos cada vez menores e que, de alguma forma, ameaçam a sustentabilidade das empresas.
Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?
É impossível desassociar os meu objetivos pessoais dos objetivos da Lusanova. Como tal a nossa grande aposta, além de aumentar vendas, que será o que qualquer comercial quer, é também o afirmar de uma vez por todas a Lusanova como o operador de referência em Portugal no que aos circuitos diz respeito.