Ambitur.pt procura dar-lhe a conhecer melhor o percurso dos profissionais que trabalham no setor da distribuição em Portugal. Hoje é a vez de Maria José Capitão, sales & promotion director da Lusanova.
Maria José Capitão nasceu em Loures, em 1961. Da infância recorda férias “sempre ótimas”, viagens com os pais por todo o país e férias de verão a “sentir o cheirinho a Algarve”. A profissional formou-se em Turismo pelo INP, tendo tirado uma licenciatura em Línguas & Literaturas Modernas, na vertente Inglês-Alemão, pela Universidade Clássica de Lisboa.
Como e quando iniciou a sua carreira no turismo – quais os primeiros passos?
Iniciei a minha carreira em 1982 como Guia-Intérprete, imediatamente a seguir a ter terminado o curso de turismo e o exame de guia (conhecido como prova “finalíssima”) no INP.
O que a apaixona no turismo e ainda hoje a faz continuar a querer estar nesta indústria?
Apaixona-me muito o contacto com outras mentalidades, outras culturas, assim como a diversidade que caracteriza o nosso dia-a-dia e a ginástica mental inerente e indispensável para que quem nos visita tenha assegurada uma viagem de grande sucesso, repleta de bons e inesquecíveis momentos.
A chegada à atual empresa deu-se quando e como?
A minha chegada à Lusanova deu-se durante os anos 80 enquanto guia freelancer.
E qual tem sido o seu percurso dentro deste grupo/empresa até aos dias de hoje?
Entrei na Lusanova nos meus tempos de guia – primeiro, enquanto guia freelancer, depois enquanto guia em exclusivo para Lusanova, tendo mais tarde sido convidada para ingressar e desenvolver o Departamento Incoming.
Como define as suas funções dentro do grupo atualmente?
Continuo o propósito com que entrei para a Lusanova que passa por desenvolver, de modo sólido, consciente e constante, a equipa do Departamento de Importação, continuando os valores-chave que regem a Lusanova desde o seu início, em 1959, e que se prendem com a ética, o respeito, a integridade e transparência para com todos os elos da cadeia comercial, desde fornecedores a clientes, promovendo assim o Destino Portugal de modo sempre muito consciente e cada vez mais sustentável.
Quais os momentos que a marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?
Tenho tido, felizmente, muitos bons momentos ao longo da minha carreira, tendo a sorte de poder conviver com pessoas incríveis que me têm ajudado na construção de uma vida profissional muito enriquecedora e positiva.
Quanto a momentos menos positivos, também houve e haverá… sendo que tudo faz parte de uma dialética de aprendizagem e construção contínuas em que, dos contratempos e/ou erros, devemos adotar uma atitude saudavelmente critica e construtiva, enriquecedora de novas etapas. Assim vejo o futuro!
Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?
Diria que os principais desafios se prendem com a velocidade estonteante do trabalho de hoje em dia e a especificidade do mesmo com entraves por vezes muito difíceis de contornar – nomeadamente as longas filas e horas de espera para visitar alguns monumentos, o trânsito altamente condicionado e respetivas restrições, requerendo mais tempo e energia a nível operacional em detrimento de um melhor tempo útil de resposta a novos pedidos dando assim origem a um ritmo por vezes estonteante atingindo proporções menos desejadas, pelo efeito nocivo que pode repercutir na concretização e validação de propostas.