A Ambitur prossegue com a sua rubrica dedicada aos profissionais que dedicam as suas vidas à hotelaria. Hoje ficamos a conhecer melhor Ana Teresa Matos, diretora geral do PortoBay Flores e do PortoBay Teatro.
Mais conhecida por Teresinha ou Ruiva, Ana Teresa Matos nasceu na cidade de Aveiro, em 1976. Assume-se como a “«miúda» mais simples, descomplicada e bem disposta”, apaixonada pela família, pelo trabalho, pela praia e por todas as coisas simples da vida.
Foi em Aveiro que passou a infância, até aos 18 anos de idade, numa família “incrivelmente feliz, de uma riqueza humana fora de série”. Ana Teresa recorda os longos passeios de bicicleta ao longo da ria, ou de episódios como ser expulsa da biblioteca por ser tagarela e rir muito alto. Lembra também com saudade a sua “querida” avó que a obrigava a andar de livros na cabeça. E do amor incondicional dos pais pelas três filhas. Ana diz ainda que todos os dias adormecia a olhar para um poster de um F16.
Como e quando iniciou a sua carreira no turismo?
Iniciei quando fui estudar para o Estoril, em 1995, como extra de FB, bem como alguns trabalhos de hospedeira.
O que a apaixona no setor hoteleiro e ainda hoje a faz continuar a querer estar nesta indústria?
Antes de tudo, apaixonada por pessoas e por lhes conseguir colocar sempre um sorriso na cara. Sendo no setor hoteleiro, tudo fica mais fácil, através da nossa autenticidade e gosto de mimar, com as coisas mais simples, mas que sabemos que vai encher a alma de quem nos visita. Esta paixão e dedicação, estende-se aos colegas de trabalho, clientes, vizinhos, fornecedores.
É tao fácil e gratificante termos solução para a maior parte das dores de cabeça que nos apresentam todos os dias.
Isto é um negócio muito glamoroso, pelo que nunca poderemos deixar passar ao cliente final que temos problemas. Aliás, uso imenso uma frase para a minha equipa – não existem problemas, existem oportunidades de brilhar.
A chegada ao atual grupo deu-se quando e como? E qual tem sido o seu percurso até aos dias de hoje?
Tive a felicidade de entrar no ano de 2014, ano em que me mudei para a Ilha da Madeira, devido ao meu casamento.
Iniciei no Vila Porto Mare como diretora de Alojamentos, tendo-me mudado para o Porto, em 2018, altura em que vim fazer o takeover do PortoBay Teatro e abertura do PortoBay Flores.
Como define as suas funções dentro do grupo atualmente? E que tipo de gestão procura fazer em termos de equipa?
Sou diretora geral dos dois Hotéis PortoBay no Porto.
Não sei como identificar o meu tipo de gestão, somente sei que todas as minhas ações, posturas são baseadas no respeito por todos, desde os proprietários, passando pelos Colaboradores, até ao cliente final.
Zelo muito por ter um ambiente rico no que toca a parte humana, para tal a alegria, boa disposição e paixão tem de fazer parte do nosso dia a dia.
Quais os momentos que a marcaram mais ao longo do seu percurso profissional – os mais positivos, que mais contribuíram para o seu progresso profissional; e os menos positivos, que mais dificultaram a sua tarefa?
Uiii, isso daria muitas linhas e umas belas gargalhadas.
A hotelaria tem esta particularidade, fazer-nos passar por tudo um pouco.
Tudooo faz de nós seres humanos e profissionais melhores.
É uma forma de ser e estar na vida – tudo o que nos aparece, é bem-vindo, depois atuar da melhor forma possível e se possível, com um sorriso na cara.
Quais os principais desafios que profissionalmente tem pela frente este ano?
Manter as minhas equipas felizes, confiantes, leves, orgulho de serem Portobay e, evidentemente, ultrapassarmos os resultados de 2022.